Formandos do Adalgisa correm risco de perder fotos do baile solidário feitas por empresa que deu 'calote' milionário em universitários
A Imagens Serviços e Eventos, cujos donos estariam foragidos, fez as imagens da festa solidária montada para os alunos da escola pública, que já haviam sofrido calote de outra empresa em 2024
Em entrevista aoLeiagora, o ex-presidente do grêmio estudantil do Adalgisa, Layan de Moura, revelou que a empresa foi uma das que se solidarizou com a situação dos alunos, que chegaram a fazer protestos em frente à escola depois do anúncio de cancelamento da festa de formatura, agendada para 20 de dezembro. O evento seria promovido pela empresa Eventeria Cia de Eventos.
Diante da proporção do caso na mídia, a empresa Imagens Serviços e Eventos, conceituada no ramo da promoção de eventos à época, resolveu colaborar com o baile de formatura solidário, quando cedeu parte da decoração do evento, painéis em led e fez todas as fotos da solenidade.
“A diretoria da nossa escola tinha dito que a empresa Imagem havia se solidarizado com o que aconteceu com a gente e que iria fazer as nossas fotos de formatura. Quem quisesse comprar o álbum, eles iriam disponibilizar um link com os valores para fazer a aquisição. Tinha que fazer um cadastro para ter acesso a esse link”, contou Layan.
No entanto, dias depois do baile solidário, ainda no final de janeiro, a Imagens Serviços e Eventos cancelou festas de formatura de diversas turmas de formandos da Universidade de Cuiabá (Unic) e do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag). A instituição chegou a ingressar com um pedido de recuperação judicial, que foi negado pela Justiça de Mato Grosso ainda na semana passada, por falta de comprovação fiscal e de débitos.
Com isso, estudantes e familiares temem que além de terem perdido a festa que haviam organizado ao longo de todo o ano passado, eles sequer tenham as fotos do 'baile da consolação', realizado em janeiro.
A diretora da escola disse que aguardará o prazo de 60 dias para buscar apoio jurídico quanto à situação. Otimista, ela acredita que, diante do imbróglio financeiro, a empresa precise arrecadar dinheiro e, por isso, irá priorizar a venda dos álbuns dos estudantes do 'terceirão'.
“Quando tiver mais ou menos uns 60 dias, por aí a gente vai entrar em contato de novo com o advogado para verificar se realmente eles vão entregar. Até porque a gente está acreditando assim: como as fotos eles não receberam, eles vão precisar de dinheiro”, finalizou.
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