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Notícias / Política

17/02/2025 às 09:19

UNIÃO, PP E REPUBLICANOS

Júlio aponta que federação prejudica ‘acomodação’ de pretensos candidatos a deputado em 2026 e defende melhor diálogo

Conforme a soma, os três partidos teriam que dividir entre si o total de 19 vagas masculinas para concorrer à eleição no ano que vem na disputa para deputado estadual

Da Redação - Luíza Vieira / Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Júlio aponta que federação prejudica ‘acomodação’ de pretensos candidatos a deputado em 2026 e defende melhor diálogo

Foto: Paulo Henrique Fanaia/Leiagora

O deputado estadual Júlio Campos (União) avalia que a formação da federação que pretende incorporar União Brasil, Republicanos e Progressistas em um só grupo poderá culminar em dificuldades de acomodação de pretensos candidatos a estadual em 2026. Visto que, subtraído os 9% do coeficiente feminino, as siglas que não detêm candidatas com mandato na Assembleia Legislativa (ALMT) poderiam ingressar na corrida eleitoral com apenas 19 nomes masculinos rumo ao parlamento estadual.

“No caso do União Brasil, nós podíamos lançar 28 candidatos na próxima eleição. Se fizer uma federação União Brasil, PP, Republicanos, como está previsto, nós também só poderemos lançar, juntos, 28. Dos quais tira 30% que é de mulheres. Então, 30% de 28 já vai ser nove vagas. Que ficaria o quê? Aproximadamente 19 vagas para três partidos”, contabilizou o legislador de longa experiência.

Sem a consolidação de nomes femininos já com mandatos, abre-se precedente para que ao menos nove mulheres entrem na disputa.

Quanto as 19 vagas restantes aos homens, na divisão entre os três partidos, chegaria ao montante de pelo menos seis indicações para cada um (Republicanos, PP e União). Ocorre que, como Júlio mesmo explicou, só do União já há sete candidatos homens à reeleição, isso sem contabilizar a possibilidade de que demais filiados estejam cogitando participar da disputa no ano que vem. 

“Além de Júlio Campos, Eduardo Botelho, Dilmar Dal Bosco, Sebastião Rezende, Beto Dois a Um, nós temos três suplentes que estão constantemente assumindo, que é Gilberto Figueiredo, Xuxu Dal Molin. Quer dizer, já são sete”, explicou. Ele seguiu argumentando:

“Quer dizer, então, realmente uma federação a nível nacional, como está sendo articulada em Brasília, sem ouvir as bases partidárias, sem consultar os diretórios regionais, é um pouco complicado”, declarou o parlamentar. 

A situação também se complica na composição das vagas para deputado federal. Cada partido de Mato Grosso poderá lançar 10 nomes para as nove cadeiras em jogo em Brasília.

O que implicaria em uma escolha a dedo, que poderá resultar em possíveis conflitos internos, assim como prevê o deputado em relação às disputas a majoritária. Uma vez que Jayme, o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e Cidinho Santos (PP) já sinalizaram que anseiam concorrer ao governo em 2026.

“Nós temos três pré-candidatos a governadores. Aí, teria que acomodar um para o Senado, outro para o vice. Podia até ser possível uma composição, mas não é fácil”, finalizou.
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