O presidente regional do Partido Liberal Ananias Filho declarou que o deputado federal José Medeiros já está garantido como pré-candidato ao Senado pela sigla em 2026. Mesmo diante da possibilidade remota de que o governador Mauro Mendes (União) se filie à sigla, ainda assim a escolha da agremiação será por Medeiros, conforme explica Ananias, ao justificar que ‘Zé’ já conta com a ‘unção de Bolsonaro’.
“Senador nós já temos o nome, que é o José Medeiros. É o único que já temos certeza que já tem a cadeira cativa de candidatura. Tem um crachá que colocamos nele dizendo: ‘você está ungido pelo presidente Bolsonaro, pelo Valdemar, você é o nosso casca de bala para senador da República’”, revelou o líder partidário à imprensa na manhã desta terça-feira (18).
Sobre seu comprometimento em relação ao nome do parlamentar, mesmo a mais de um ano do período eleitoral de 2026, Ananias tentou desviar a responsabilidade, mas, no fim, garantiu que essa seria a melhor escolha. “Deus que cuida dessa situação. Eu tenho uma sintonia muito grande com Deus e ele já me falou para seguir em frente”.
Na sequência, sobre uma possível mudança súbita no ‘jogo’ rumo ao pleito de 2026, o presidente foi questionado quanto à possibilidade de que o governador Mauro pudesse se filiar à sigla, em razão da grande aproximação do mandatário às pautas de direita nos últimos anos, somado à alta visibilidade do chefe do Executivo estadual. Ananias considerou como uma medida que não seria sábia politicamente, mas destacou que ‘as portas do PL’ estarão sempre abertas para Mendes
Também reforçou que, mesmo que o governador passe a ser filiado ao partido, a agremiação segue firme com o projeto de tornar Medeiros senador. “O Medeiros tem candidatura garantida no PL”, frisou.
Somado a isso, o presidente ainda afirmou que a intenção é trabalhar para conquistar uma das duas cadeiras livres rumo ao Senado para 2026. Sobre a possibilidade de apoiar composição para decisão da segunda vaga, Ananias concluiu que não descarta a possibilidade de aliança com o grupo do governo.
"Pode ser”, mas reafirmou que tudo isso dependerá das conjecturas políticas daqui até lá.