Em apenas um mês, o estado de Mato Grosso registrou um aumento de 295.67% dos casos confirmados de Chikungunya e 166.42% de Dengue. De acordo com dados fornecidos pelo Painel de Arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde (SES MT), até esta quarta-feira (5), o estado já igualou os números de mortes causadas pela Chikungunya em todo o ano de 2024, com 21 óbitos registrados.
No dia 4 de fevereiro deste ano, Mato Grosso acumulava 3.765 casos de Chikungunya. Já nesta quarta-feira (5), o Painel registra 14.897 casos confirmados. Desde o início do ano, 21 pessoas morreram devido à doença, número que se iguala a todo o ano de 2024. No ano passado, foram registrados 21.542 casos da doença.
Rondonópolis segue a sendo a cidade com maior número de casos registrados, com 4.816 pessoas infectadas, seguido de Cuiabá com 3.945 e Várzea Grande com 1.079 casos.
Quando se fala em Dengue, no mês passado foram registrados 3.515 casos da doença em todo o estado. Em um mês os registros saltaram para 9.365, ou seja, um aumento de 166.42%. Até o momento foram confirmadas cinco mortes causadas pela doença.
Rondonópolis é a cidade com maior número de infecções, com 1.809 casos confirmados, seguido de Várzea Grande com 1.043 registros e Cáceres com 983 casos.
Também foram registrados aumentos nos casos de Zika com 275 casos confirmados até agora. No mês passado, apenas oito confirmações da doença foram realizadas.
Devido à explosão das infecções, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) enviou à SES uma proposta para a criação de centros de triagem destinados ao atendimento de pacientes com sintomas das arboviroses.
A recomendação técnica foi aprovada por unanimidade pelos conselheiros e tem como objetivo realizar a avaliação rápida do estado de saúde das pessoas, agilizar o atendimento, tornar os diagnósticos eficientes e dar os encaminhamentos adequados.
Assim como Cuiabá, diversas cidades decretaram situação de emergência devido às doenças.
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