A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) trabalha com a possibilidade de que as duas ossadas encontradas em um possível cemitério clandestino de Várzea Grande sejam de pai e filho do Amazonas, ou de cinco maranhenses que desapareceram no município em dezembro de 2024 e janeiro deste ano.
O delegado titular da DHPP, Caio Albuquerque, confirmou que até o momento foram encontradas duas ossadas e que existe a possibilidade de que as vítimas estejam entre as sete pessoas desaparecidas na cidade industrial.
Os corpos estavam enterrados em covas distintas numa região de mata, no bairro Pirineu. As equipes da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal estão em diligências no local, pois há a possibilidade de que mais ossadas sejam localizadas ali.
Conforme relatado pela GM, o local em que os restos mortais foram encontrados apresenta forte odor. A terra no local também está ‘fofa’, gerando uma desconfiança de que possa haver outras covas.
Desaparecimentos
Ryan Alves, 18 anos, e Ricardo Alves, 41 anos, respectivamente filho e pai, desapareceram em 3 de dezembro de 2024, da kitinet em que o pai morava no bairro Pirineu, mesma região em que a ossada foi localizada. As vítimas são do Amazonas.
Outros cinco jovens do Maranhão que foram recrutados para trabalhar em Várzea Grande, também desapareceram ao chegar na cidade em janeiro deste ano. Trata-se dos primos Wallison da Silva Mendes, 21 anos, e Walyson da Silva Mendes, 25 anos. Além deles, os jovens Wermison dos Santos Silva, 21 anos, Mefibozete Pereira da Solidade, 25 anos, e Diego de Sales Santos, 22 anos.
Apesar das suspeitas, a identificação das vítimas só serão confirmadas posteriormente pela Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec).