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13/03/2025 às 17:59

ESTÁ INTERNADA

Bebê de adolescente assassinada passa bem e hospital aguarda desfecho das investigações

A filha da jovem foi retirada do ventre forçadamente pelos criminosos, que realizaram um corte vertical na barriga da vítima

Gabriella Arantes

Bebê de adolescente assassinada passa bem e hospital aguarda desfecho das investigações

Foto: montagem Leiagora

A bebê da adolescente Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, que foi brutalmente assassinada, segue internada no Hospital Santa Helena e passa bem. A direção da unidade de saúde, por meio de uma nota oficial, informou que está aguardando o desfecho das investigações conduzidas pela Polícia Civil para se pronunciar sobre o caso. 

“O bebê está bem, e segue sob os cuidados do Hospital. Ressaltamos que confiamos na justiça, polícia e autoridades que estão conduzindo este caso”, informa o pronunciamento. 

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O crime chocou a comunidade local, e autoridades seguem empenhadas para esclarecer as circunstâncias da morte de Emilly. Ela foi encontrada enterrada em uma cova rasa no quintal da casa dos suspeitos, com fios de energia enrolados no pescoço e uma saco plástico na cabeça, indicando morte por asfixia. 

A filha da adolescente foi retirada do ventre forçadamente pelos criminosos, que realizaram um corte vertical na barriga da vítima. A polícia encontrou facas na casa, possivelmente usadas na retirada do bebê.  

A jovem foi atraída para uma emboscada na residência, acreditando que receberia doações de roupas para a criança. Imagens de câmeras de segurança restringiram o momento em que Emilly chega à casa, localizada no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá, por volta das 10h de quarta-feira, data em que ela desapareceu. 

A polícia prendeu até o momento quatro pessoas por envolvimento no crime. Duas pessoas já foram identificadas como Christian Albino Cebalho de Arruda e Nataly Helen Martins Pereira. O casal deu entrada com a bebê roubada no Hospital Santa Helena alegando ter dado à luz em casa. 

Conforme o delegado titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Caio Albuquerque, os acusados podem responder por homicídio triplamente qualificado, seguido de ocultação de cadáver e fraude processual por conta da tentativa de registro da criança. 
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