O subtenente aposentado da Polícia Militar e diretor da Escola Estadual Militar Tiradentes de Colniza (1.025 km de Cuiabá), Elias Ribeiro da Silva, foi autuado em flagrante pelo crime de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e por impossibilitar qualquer chance de defesa da vítima. De acordo com o delegado responsável pela investigação, Ronaldo Binoti Filho, o PM agiu de forma covarde ao assassinar a sangue frio o jovem Claudemir Sá Ribeiro na noite de domingo (23).
“O homicídio não tem fundamento. Ele [Elias] não teve fundamento para agir daquela forma, foi uma atitude completamente covarde. Nesses três anos que atuo no noroeste de Mato Grosso, posso afirmar categoricamente que foi o homicídio mais covarde até aqui”, disse o delegado.
Ronaldo Binoti explicou que Elias confessou ter passado o dia inteiro ingerindo bebidas alcoólicas na companhia de duas mulheres. À noite, ele foi até o Bar do Seninha, no centro do Colniza. Depois de um certo momento, as duas mulheres que estavam com ele se levantaram e foram até a mesa onde estavam Claudemir, o irmão e um amigo.
Revoltado com a situação, Elias disse a um garçom do bar que não aceitava ser trocado por homens que eram membros de uma facção criminosa. Ele ainda disse ao garçom que iria matar todos os supostos faccionados.
Logo depois que as mulheres saíram do bar, Elias se aproximou da mesa onde Claudemir estava com os amigos. Ele, então, sentou em uma cadeira e ficou conversando com um dos rapazes. Sem se importar com a presença de Elias, Claudemir ficou olhando para o celular. Neste momento, Elias sacou uma arma e atirou em Claudemir, que tentou fugir, mas morreu em seguida.
Após matar Claudemir, Elias ainda começou a gritar no bar dizendo que mataria outros integrantes da facção criminosa.
As investigações concluíram que Claudemir não era membro de qualquer facção criminosa. Nem ele, nem os amigos que estavam no bar tinham envolvimento com o crime.
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