O governador Mauro Mendes (União) vê como natural a possível saída de filiados do União Brasil durante o período da Janela Partidária que deve acontecer seis meses antes das eleições gerais de 2026. Presente no evento do PRD nesta terça-feira (25), Mauro comentou que não há problema algum que seus correligionários busquem se filiar em partidos do seu arco de alianças com o objetivo de buscar espaço eleitoral para o pleito.
“É muito natural que em 2026 haja essa dança das cadeiras partidárias. Eu vejo com muita tranquilidade isso. Infelizmente no Brasil os partidos fizeram por merecer e perderam a importância. Qual a ideologia de um partido? O que ele defende? Quais as principais ideias? Ninguém sabe. Hoje os partidos acabaram virando mero instrumentos cartoriais de um processo eleitoral. Não dá pra condenar ninguém que uma hora tá num partido e hora tá em outro. Então é um jogo que é muito mais em função das pessoas, com quem está próximo, ou de alguma estratégia eleitoral dentro de um jogo que é montado para as eleições de cada ano”, disse o governador.
Tal como ocorreu nas eleições gerais de 2022 e nas eleições municipais de 2024, o União Brasil, comandado em Mato Grosso pelo governador Mauro Mendes, espera ter uma das maiores alianças partidárias durante o pleito. Até o momento, o partido já conta com o apoio do PRD, PP, Republicanos e ainda busca ampliar ainda mais o grupo.
Todavia, rumores já indicam que possíveis filiados possam migrar para outras siglas, aliadas ou não. Um desses nomes é o deputado estadual Dilmar Dal´Bosco, que desde 2024 ensaia sua migração para o PRD.
Já uma possível desfiliação sem data marcada é do senador Jayme Campos (União) que insiste na sua candidatura para o governo do estado. De acordo com ele, caso o União Brasil escolha apoiar o vice-governador,Otaviano Pivetta (republicanos), ele cogita buscar uma nova sigla para viabilizar seu nome.