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Notícias / Política

18/04/2025 às 11:30

VOLTA DA DIREITA

Barbudo critica medidas populares do governo e dispara: 'em 2026, vamos afogar Lula'

Para deputado, mesmo com o lançamento de pacotes de ações, o governo federal não conseguirá reverter a queda de popularidade

Alline Marques

O deputado federal Nelson Barbudo (PL) voltou a fazer duras críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que, mesmo com o lançamento de medidas populares, o governo federal não conseguirá reverter a queda de popularidade registrada nos últimos meses. Em tom provocativo, o parlamentar afirmou que, em 2026, “a cabeça de Lula será afogada nas urnas”.

“Essas medidas populares, como consignado para CLT, ampliação de programas sociais, são, no meu conceito, a destruição do Brasil. Populismo não é bom pra ninguém. É só uma forma de tentar manter o narizinho fora d’água até 2026”, declarou o deputado durante entrevista.

Para Barbudo, o governo Lula tenta usar ações de apelo social como estratégia de sobrevivência política, mas o efeito, segundo ele, não será suficiente para garantir fôlego eleitoral.

“É a única maneira de ele respirar, mas, em 2026, nós vamos empurrar a cabeça dele e ele vai afogar”, afirmou.

A fala do parlamentar ocorre em um momento em que o Palácio do Planalto articula uma série de medidas com potencial de impacto direto no bolso do trabalhador, como a liberação de crédito consignado para empregados celetistas e programas voltados ao combate à fome e à geração de emprego.

As ações são vistas por aliados como forma de recuperar a base de apoio popular do presidente, que tem enfrentado resistência sobretudo em regiões do Centro-Oeste e Sul do país, base fiel do bolsonarismo no país.

Barbudo, conhecido por seu discurso conservador e alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tem se destacado entre os parlamentares que defendem a retomada do poder pela direita em 2026. Segundo ele, não há medida que reverta o desgaste do atual governo.

“Pode anunciar o que quiser, que o povo não esqueceu da conta no supermercado, da gasolina cara e da insegurança. E é com isso que ele vai se deparar nas urnas. Não podemos permitir que o Brasil seja conduzido por medidas de curto prazo só para ganhar voto. O país precisa de responsabilidade, não de populismo”, finalizou.
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