A Polícia Civil deflagrou, nesta segunda-feira (15), a segunda fase da 'Operação Dejanira' para cumprir oito mandados judiciais — quatro de prisão temporária e quatro de busca e apreensão — relacionados ao assassinato de Diogo Alves Pereira, de 33 anos, morto em novembro de 2023 em Rondonópolis (212 km de Cuiabá). Segundo as investigações, a vítima foi levada a uma área onde foi executada por membros de uma facção criminosa. Com esta fase, o número de presos chega ao total de nove.
Os alvos da operação são suspeitos de participação em homicídio, organização criminosa e ocultação de cadáver. De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Diogo teria sido levado para uma área conhecida como "Escondidinho", onde foi julgado por um "Tribunal do Crime" e executado por membros de uma facção criminosa. O corpo da vítima ainda não foi localizado.
Com a nova fase da operação, sobe para nove o número de pessoas presas. Na primeira etapa, realizada em 6 de março, cinco suspeitos já haviam sido detidos. Todos os presos foram encaminhados à Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa.
Batizada de “Dejanira”, a operação faz referência à figura da mitologia grega que, ao tentar reconquistar o amor de Hércules, causa sua morte ao presenteá-lo com uma túnica envenenada — uma alusão à traição e à tragédia que cercam o caso investigado.
Da assessoria