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27/04/2025 às 09:02

AUXÍLIO AO MUNICÍPIO

Botelho diz que governo é um 'pai' por doar equipamentos da Santa Casa para Cuiabá

“Se fosse para comprar todos aqueles equipamentos que estão lá, eles iam levar a gestão inteira e não iam comprar", frisou

Luíza Vieira

Botelho diz que governo é um 'pai' por doar equipamentos da Santa Casa para Cuiabá

Foto: Fernanda Nazário | SES-MT

O deputado estadual Eduardo Botelho (União) classificou que o governo de Mato Grosso será um ‘pai’ para o município de Cuiabá ao doar equipamentos da Santa Casa estadual à gestão do prefeito Abilio Brunini (PL), assim que a unidade for fechada. O parlamentar também elogiou a intenção do gestor da Capital em tentar comprar o prédio da unidade e manter os atendimentos, a fim de dar suporte à atenção primária da cidade. 

“Se fosse para comprar todos aqueles equipamentos que estão lá, eles iam levar a gestão inteira e não iam comprar. O que o governo está fazendo para ele é coisa de pai para filho mesmo”, brincou o legislador.

O deputado, que em 2024 tentou se eleger prefeito de Cuiabá, mas saiu derrotado ainda no primeiro turno, afirmou que apesar da série de dívidas da cidade, o município tem, sim, condições de comprar o prédio e dar continuidade aos trabalhos da Santa Casa. Ele revelou ainda que essa ideia, inclusive, estava contida em seu plano de governo, caso fosse eleito no ano passado.

“Tem condições sim. Inclusive era meu plano. Se fosse prefeito, eu ia sumir para Santa Casa sim. A ideia nossa, nosso plano de governo era fazer ali um hospital de referência para mulher e para pediatria, especialmente”, pontuou e completou:

“E o que prefeito está fazendo, acho que inclusive talvez mudar a estrutura de São Benedito para lá, também é uma das possibilidades que eu acho que está correto”.

Ocorre que o governador Mauro Mendes (União) já sinalizou que pretende fechar as portas da unidade assim que o Hospital Central for inaugurado. Brunini tenta agora reunir recursos junto da Assembleia Legislativa e do próprio estado para comprar o prédio e pagar dívidas trabalhistas dos profissionais da saúde que atuam no local, as quais estão cotadas em R$ 25 milhões.  
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