Veja fotos | Mandantes do assassinato de Renato Nery exibiam viagens pela Europa nas redes sociais
Entre os principais destinos com registros fotográficos compartilhados por Julinere aos amigos do Facebook estavam destinos como Portugal, Itália e França; empresários também viajaram para o EUA, onde passearam pela Disney
Os empresários Cesar Jorge Sechi e Julinere Goulart Basto, apontados como os mandantes da execução do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT), ostentavam viagens de luxo nas redes sociais. Entre os destinos preferidos estavam países europeus.
Aparecem como principais destinos com registros fotográficos compartilhados por Julinere aos amigos do Facebook os países Portugal, Itália e França. Os empresários também viajaram para os Estados Unidos da América, onde passearam pela Disney e na Universal Studios com as filhas.
Conforme apurado pelo Leiagora, César é proprietário da empresa César Transporte Locação e Turismo. O empresário é um pouco mais reservado nas redes sociais, ao contrário da esposa Julinere, que tem uma coleção de fotos no seu perfil.
Julinere é dona da loja H. Julineres Goulart Joias. Em seu perfil, ela relata trabalhar no ramo há mais de 20 anos.
“Apaixonada por joias e mais de 20 anos trabalhando com peças exclusivas que são belas histórias eternizadas através dos metais e pedras preciosas”, traz sua biografia do Instagram.
Além das aventuras turísticas, o casal se envolveu em um crime de grande repercussão. O assassinato do advogado Renato Nery, ex-presidente da OAB. A motivação seria uma disputa por terra.
As investigações tiveram início em 5 de julho de 2024, ocasião em que Renato foi atingido com um tiro na cabeça em frente ao seu escritório, em Cuiabá.
Com avançar do inquérito, foram sendo realizadas várias operações para cumprimento de mandados de busca e apreensão e prisões de envolvidos no crime. O casal foi um dos alvos desde a primeira fase da operação policial, denominada Office Crime, em Primavera do Leste (243 km de Cuiabá).
Nesta quinta-feira (9), com um novo desdobramento da operação, os policiais cumpriram o mandado de prisão e busca e apreensão contra o casal. Eles foram apontados como os mandantes do crime, responsáveis por selecionar intermediários que contrataram o executor.
Na mesma ocasião, a DHPP também concluiu o inquérito que apurava o confronto forjado para dar fim à arma utilizada na execução do jurista. Na ocasião, os quatro envolvidos foram indiciados por homicídio qualificado, fraude processual, duas tentativas de homicídio e porte ilegal de arma.
Trata-se dos PMs Jorge Rodrigo, Wekcerlly Benevides de Oliveira, o cabo Wailson Alessandro Medeiros Ramos e o 3º Sargento Leandro Cardoso, que já estão presos desde março.
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