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09/05/2025 às 12:24

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Galã de Pantanal diz que se afastou da igreja após pai se assumir gay

Durante entrevista a um podcast, o galã de Pantanal relembro quando o pai assumiu a homossexualidade. Eles se afastaram da igreja

Metrópoles

Galã de Pantanal diz que se afastou da igreja após pai se assumir gay

Foto: reprodução/Instagram

Galã de Pantanal, Gabriel Stauffer revelou que foi criado na igreja evangélica, mas que se afastou da vida religiosa após o pai assumir a homossexualidade. O ator, de 36 anos, revelou que pretende transformar a história da família em livro e monólogo.

“Fiquei muito confuso. Como um Deus — pai de todos — poderia preparar um inferno para o meu pai? Como que eu vou acreditar num Deus que preparou um lugar para o meu pai e mais um monte de gente ser chicoteada pela eternidade? Comecei a me indagar sobre essas coisas e parei de acreditar nisso”, relatou, em entrevista ao podcast Retrato Gravado.

O ator contou, ainda, que optou por apoiar o pai, o jornalista Sérgio Wesley. “Prefiro amar incondicionalmente meu pai do jeito que ele é, assim como amo a minha mãe, minha irmã, meus sobrinhos…”, completou, acrescentando que os pais se dão bem e convivem juntos.

Stauffer explicou que o pai contou aos filhos que era gay em 2017, quando passou por uma cirurgia quase fatal. “Foi muito impactante pra mim e importante também. Hoje fico feliz e grato pelo meu pai ter contado isso para gente, ter conseguido falar”, elogiou.

O ator elogiou o pai. “Para um homem, numa sociedade que a gente vive, que ainda é machista e tem muito preconceito, um homem mais velho conseguir falar isso pra mulher, para os filhos, para a sociedade, acho que muito especial e necessário. Às vezes, a gente se afasta do que a gente é, dos nossos desejos, por inúmeros motivos, e acabamos nos afastamos de quem somos”, completou.

Por fim, Gabriel Stauffer explicou que viveu intensamente a vida religiosa até os 20 anos, mas que começou a questionar o que havia vivido. Ele ainda explicou que foi na igreja que começou a cantar, fazer teatro e circo.

“Acho que espiritualidade é diferente de religião e é uma busca individual. Eu continuo orando, pedindo, vibrando, me relacionando com um deus, porque preciso disso. Mas um Deus que é diferente daquele que aprendi dentro da igreja. Se transformar exige coragem, enfrentar seus medos. É doloroso e delicioso. E é uma busca que vai durar enquanto eu existir”, encerrou.
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