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Notícias / Polícia

20/05/2025 às 09:16

ALVOS DE OPERAÇÃO

Empresários que deram calote superior a R$ 7 milhões em formandos faziam promoções relâmpagos e exigiam pagamentos à vista

Até o momento, mais de mil vítimas foram identificadas pela delegacia especializada

Eloany Nascimento

Empresários que deram calote superior a R$ 7 milhões em formandos faziam promoções relâmpagos e exigiam pagamentos à vista

Foto: divulgação/PJC-MT

Os empresários Elisa Severino e Márcio Nascimento, responsáveis pela Imagens Serviços e Eventos, faziam promoções relâmpagos e exigiam pagamentos à vista de formandos. Os dois foram alvos da Operação Illusion, deflagrada na manhã desta terça-feira (20), por dar um calote superior a R$ 7 milhões às vítimas.

A informação foi confirmada pelo delegado responsável pelo caso, Rogério Ferreira, da Delegacia Especializada do Consumidor (Decon). Até o momento, mais de mil vítimas foram identificadas.

Além disso, Rogério relatou que os alvos escondiam registros de eventos já realizados para tentar vendê-los após o fechamento da empresa. “Ficou claro que os investigados planejaram o encerramento das atividades com pelo menos quatro meses de antecedência”, afirmou o delegado. 

O caso veio à tona no final de janeiro deste ano quando formandos da Universidade de Cuiabá (Unic) e do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag), descobriram serem alvos de um golpe. Eles pagaram a tão sonhada formatura, e não tiveram a festa. 

Cerca de 40 turmas universitárias, em sua maioria de cursos de Medicina, além de estudantes de escolas públicas e particulares da região metropolitana e cidades do interior, foram afetadas. 

Na época, a empresa de Elisa e Márcio, chegou a pedir a instaurar pedido de recuperação judicial que foi negado pela Justiça de Mato Grosso, por falta de comprovação fiscal e de débitos.

Nesta terça (20), os investigados que estão foragidos da Justiça tiveram o bloqueio de R$ 7 milhões em bens e valores, equivalente ao prejuízo estimado das vítimas.

A investigação também identificou a participação de outros alvos. Além da Imagem Eventos, a empresa Graduar Decoração e Fotografia também deixou os formandos frustrados. 

As investigações concluíram que os alvos sabiam que não teriam condições de cumprir os contratos, mas ainda assim continuaram firmando novos acordos até poucos dias antes do encerramento das atividades.
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