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20/05/2025 às 11:47

REGULAMENTAÇÃO INUSITADA

Vídeo | Projeto de Ranalli quer barrar atendimento preferencial para pessoas com bebês reborn em unidades de saúde

Vereador justifica proposta como medida preventiva, apesar da ausência de casos registrados na Capital

Da Redação - Vanessa Araujo/Da Reportagem Local - Leticia Avalos

<Font color=Orange> Vídeo </font color> | Projeto de Ranalli quer barrar atendimento preferencial para pessoas com bebês reborn em unidades de saúde

Foto: JLSIQUEIRA/ALMT

O vereador Rafael Ranalli (PL) apresentou um projeto de lei na Câmara Municipal de Cuiabá que proíbe o atendimento preferencial a pessoas que estiverem com bebês reborn, bonecos hiper-realistas usados por colecionadores e em algumas terapias.

A proposta surge em meio à repercussão nacional de vídeos nas redes sociais que mostram pessoas tratando os bonecos como se fossem crianças reais. Embora reconheça que não há qualquer registro desse tipo de situação em Cuiabá, o parlamentar defende que a medida é preventiva.

“A gente ainda não tem esse caso em Cuiabá, mas a gente já trabalha na antemão para evitar que apareça uma louca com problema psiquiátrico com uma boneca para tomar a fila de uma pessoa que realmente precisa de um atendimento, então a gente já protocolou esse projeto para evitar esse tipo de comportamento. Então, se a pessoa chegar com um boneco pedindo atendimento, será logo encaminhada para a ala psiquiátrica”, afirmou o vereador.

O texto do projeto cita que há registros de pessoas agendando consultas médicas, levando mamadeiras, trocando fraldas e tentando acessar assentos ou filas preferenciais com os bonecos pelo Brasil.

“Embora parte desse conteúdo possa ser encenação para entretenimento digital, a frequência e o teor das publicações têm gerado preocupação e intensificado debates públicos”, destaca a justificativa da proposta.


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Profissionais de saúde mental têm acompanhado o fenômeno com atenção. Para alguns, o uso dos bonecos pode ser terapêutico. Para outros, o comportamento reiterado em público levanta questões clínicas mais sérias, especialmente quando ultrapassa o universo lúdico ou simbólico.
 
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