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21/05/2025 às 18:25

CLIMA TENSO

Vídeo | Baixinha defende Chico 2000 e Joelson e critica cassação sem sentença

Para a vereadora, cassação só deve ser debatida após decisão judicial definitiva

Da Redação - Vanessa Araujo / Da Reportagem Local - Leticia Avalos

<Font color=Orange> Vídeo </font color> | Baixinha defende Chico 2000 e Joelson e critica cassação sem sentença

Foto: reprodução

Diante do avanço de investigações que miram os vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB) da Câmara Municipal, a vereadora Baixinha Giraldelli (Solidariedade) subiu o tom e defendeu que não cabe ao Parlamento tomar decisões drásticas, como a cassação de mandatos, sem que haja uma decisão da Justiça.

“Pode ser uma denúncia muito grave, eu acho o seguinte: enquanto não tiver uma definição, porque falar até papagaio fala, mas tem que ter prova definitiva, quando o juiz der uma prova definitiva, aí, sim, eu acho que ter que ser cassado. Agora, enquanto não tem, eles têm direito de toda a sua defesa. Eu acho errado julgar antes de ter uma definição da Justiça”, defendeu a vereadora.

A fala da parlamentar foi recebida como um recado direto aos vereadores que defendem uma resposta mais dura do Legislativo, mesmo antes da conclusão dos inquéritos.


Na semana passada, a Câmara Municipal de Cuiabá arquivou o pedido de abertura de uma Comissão Processante contra o vereador Chico 2000 (PL), seguindo parecer da Procuradoria da Casa, que apontou falta de embasamento no requerimento. O documento, apresentado pelo ex-juiz federal Julier Sebastião, foi considerado insuficiente por não conter provas concretas que justificassem o início da investigação.

Leia mais - Câmara de Cuiabá rejeita Comissão Processante contra Chico 2000

De acordo com a Procuradoria, o pedido se baseava apenas em matérias jornalísticas, sem elementos que sustentassem as acusações contra o parlamentar.

Julier protocolou o requerimento em 30 de abril, dois dias após a deflagração da Operação Perfídia, conduzida pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), que investiga o pagamento de propina de R$ 250 mil aos vereadores Chico 2000 e Sargento Joelson (PSB). O montante teria sido repassado para garantir a aprovação de um projeto que liberou pagamentos à HB20 Construção, empresa responsável pelas obras do Contorno Leste, em Cuiabá.

Apesar de os dois vereadores serem alvos da investigação, o pedido de cassação foi direcionado apenas a Chico 2000, ex-presidente da Câmara. Tanto ele quanto Joelson seguem afastados dos cargos, com contas bancárias bloqueadas e bens confiscados por decisão judicial.
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