Agora Pod | Gallo classifica críticas sobre pagamento de emendas como ‘gritaria isolada’
Secretário de Fazenda explicou que o trâmite para liberação dos recursos depende exclusivamente do fluxo de caixa do governo, que, muitas vezes, é impactado por remanejamentos solicitados pelos próprios deputados
O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, classificou como “gritaria isolada” as críticas de deputados estaduais em relação ao pagamento das emendas impositivas destinadas aos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Em entrevista ao Agora Pod, o gestor — que já atuou na Casa Civil — explicou que o trâmite para liberação dos recursos depende exclusivamente do fluxo de caixa do governo, o qual, muitas vezes, é impactado por remanejamentos solicitados pelos próprios deputados.
“Eu vejo como uma gritaria isolada de quem está tentando talvez criar espuma nesse tema das emendas parlamentares, que vêm sendo pagas”, declarou Gallo.
Ele argumentou que o pagamento segue o fluxo normal de despesas e está condicionado à disponibilidade financeira de cada secretaria. Além disso, reforçou que o repasse das emendas impositivas é um dever constitucional, e que, portanto, será cumprido pelo Executivo dentro do prazo, ou seja, até dezembro.
“Então, eu vejo como uma crítica infundada, nunca se pagou tanta emenda parlamentar como o governo atual. A gente respeita, é impositiva, está na Constituição e a gente faz os pagamentos de acordo com os fluxos de caixa e de acordo com o momento em que a despesa está pronta para pagar nas respectivas secretarias.”
O tema ganhou destaque no mês passado, com um embate público entre a deputada Janaina Riva (MDB) e o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União). A parlamentar acusou o governo estadual de beneficiar deputados da base aliada na liberação dos recursos. Garcia, por sua vez, reafirmou o compromisso da gestão com os pagamentos, mas frisou que o governo tem até dezembro para concluí-los.
A polêmica evidenciou o desgaste entre o governador Mauro Mendes (União) e Janaina, ambos cotados como possíveis candidatos ao Senado em 2026. Ao comentar o episódio, Gallo reiterou:
“A arrecadação e os pagamentos, eles são feitos. Agora, se vai haver o pagamento, o pagamento ele é obrigatório. Agora, o fluxo de pagamentos, obviamente, ele se encaixa dentro de realidades, como eu mencionei, a depender da secretaria, a depender do tipo de despesa, tem o seu fluxo próprio, o seu fluxo natural”.
Assista a entrevista
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