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Notícias / Política

07/06/2025 às 11:03

DESPESA NÃO PREVISTA

Vídeo | Câmara deve pedir mais recursos a Abilio para conseguir bancar vereadores afastados

Manutenção dos subsídios a Chico 2000 e Sargento Joelson atende a uma determinação do TJMT

Da Redação - Leticia Avalos / Da Reportagem Local - Helder Douglas

<Font color=Orange> Vídeo </font color> | Câmara deve pedir mais recursos a Abilio para conseguir bancar vereadores afastados

Foto: Tchélo Figueiredo/Câmara Municipal de Cuiabá

Após determinação da Justiça, a Câmara de Cuiabá estuda uma reorganização orçamentária para viabilizar o pagamento dos vereadores afastados, Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB), bem como de seus respectivos suplentes. Segundo a primeira secretária da Casa, vereadora Katiuscia Mantelli (PSB), solicitar recursos adicionais ao prefeito Abilio Brunini (PL) é uma possibilidade.

“Ao invés de 27, estamos pagando 29 vereadores [...] A presidente [Paula Calil] já iniciou, junto à Secretaria de Gestão Financeira, tratativas para avaliarmos como será feita essa readequação, porque é uma despesa não prevista. Já vínhamos mantendo conversas com o prefeito Abilio sobre uma suplementação orçamentária para a Câmara. Então, agora, a necessidade é ainda maior”, afirmou na quinta-feira (5).

A Casa havia suspendido o pagamento de Chico e Joelson desde o dia 29 de abril, quando ambos foram afastados de suas funções parlamentares por determinação judicial. No âmbito da 'Operação Perfídia', os vereadores são investigados por suposto envolvimento em um esquema de corrupção.

Leia mais: Vídeo | Câmara decide não recorrer e pagará subsídios a vereadores afastados

Na última segunda-feira, no entanto, veio à tona uma decisão da juíza Fernanda Mayumi Kobayashi, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), que obriga a Câmara a retomar o pagamento dos subsídios aos parlamentares afastados. A medida não foi bem recebida pela maioria dos vereadores, que teme impactos negativos nas finanças da Casa.

Contrariando esse posicionamento, a presidente Paula Calil optou por cumprir a determinação judicial, seguindo orientação do procurador Eustáquio Neto, que avaliou ser praticamente impossível obter uma decisão favorável ao Legislativo no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

“Tão logo os suplentes assumiram, entendemos que não deveríamos pagar os salários, porque o orçamento da Câmara prevê despesa de folha para 27 vereadores. Então, automaticamente, suspendemos os pagamentos. Mas fomos surpreendidos com a decisão judicial de manter o pagamento. Assim, o que nos resta é cumprir”, comentou Katiuscia.

Veja o vídeo:

 
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