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09/06/2025 às 18:01

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Vídeo | Gisela Simona defende rodízio entre suplentes, mas cita entraves financeiros e legais

Na semana passada, o governador Mauro Mendes, líder do partido, disse que há pressão para que o Coronel Assis abra vaga à suplência

Da Redação - Vanessa Araujo/Da Reportagem Local - Leticia Avalos

<Font color=Orange> Vídeo </font color> | Gisela Simona defende rodízio entre suplentes, mas cita entraves financeiros e legais

Foto: Victor Ostetti/MidiaNews

A deputada federal Gisela Simona (União) declarou apoio ao rodízio de cadeiras entre os suplentes da bancada, mas reconheceu dificuldades para viabilizar a medida. Segundo a parlamentar, o principal obstáculo é o prazo mínimo de afastamento exigido pela Câmara dos Deputados, de quatro meses.

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“O rodízio é sempre muito importante para o partido, porque você abre espaço para as pessoas para participarem”, afirmou. No entanto, ela ponderou que, apesar da boa intenção, há impasses. “A gente sabe que existem expectativas, aqueles que ficam em primeiro lugar querem poder assumir esse mandato quantas vezes mais abrir, mas tem que ser um acordo de todos.”

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Gisela comparou a situação com o Legislativo estadual. “Na bancada federal, a situação se torna um pouco mais difícil porque, enquanto no Estado eu posso abrir, por exemplo, por 30 dias para me afastar, na Câmara Federal o prazo mínimo de afastamento é de quatro meses”, explicou.

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A deputada mencionou o caso do correligionário Coronel Assis como exemplo. Assim como ela, o suplente também é servidor público. “Porque é claro que aqueles que têm uma outra renda, que são empresários, ele põe a mão no bolso e viaja o Estado inteiro, faz política nesse período. Agora, quem não tem é outra situação.”

Para Gisela, é necessário levar essas desigualdades em conta ainda na formação das chapas. “É possível cumprir o acordo, mas precisa todo mundo entender essas necessidades de cada um”, concluiu.
 
Pressão por vagas

Na semana passada, o governador Mauro Mendes (União) afirmou que há pressão dentro do partido para que o deputado federal Coronel Assis se afaste e abra espaço para o segundo suplente, Antonio Bosaipo, que ainda não assumiu o cargo.

Na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, situação semelhante gerou impasse. O deputado estadual Eduardo Botelho (União) chegou a recuar de uma licença porque o segundo suplente, Xuxu Dal Molin, não quis ceder a vaga ao também suplente Baiano Filho, que nunca exerceu o mandato. Para contornar a situação, Botelho e Júlio Campos (União) decidiram se licenciar ao mesmo tempo, permitindo que os dois suplentes assumam.
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