13/06/2025 às 12:14
Leiagora
O deputado federal Coronel Assis (União Brasil-MT), vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, manifestou-se de forma contundente contra o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), anunciado recentemente pelo governo federal. Durante discurso no plenário, o parlamentar classificou a medida como mais um ataque ao bolso dos brasileiros e criticou duramente a condução da política econômica pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
“Enfatizamos categoricamente que somos contra o aumento de impostos pelo governo Lula. A gestão do ministro Haddad realmente deixa muito a desejar. E esses dois partidos que hoje formam a federação União Progressista e que firmaram oposição, em que pese o governo ter aumentado as suas arrecadações, aumentaram também de forma exponencial toda a questão do gasto público. Isso é um absurdo. Isso nós não podemos aceitar”, afirmou Assis, ao destacar o crescimento descontrolado da máquina pública.
O parlamentar ressaltou ainda que o governo tem insistido em ampliar a carga tributária, mesmo diante de uma população já sufocada economicamente. “Essas e outras [medidas] nos colocam na oposição no sentido de defender o povo brasileiro. Não à taxação, não ao governo Lula, não ao ministro Haddad”, completou.
As declarações ocorreram no mesmo dia em que a Federação União Progressista — formada pelos partidos União Brasil e Progressistas (PP) — promoveu uma coletiva de imprensa em Brasília para oficializar seu posicionamento contrário ao aumento do IOF e reiterar sua postura de oposição ao governo federal.
O evento contou com a presença de diversas lideranças nacionais, incluindo parlamentares da base oposicionista, que criticaram o novo pacote econômico e defenderam uma política liberal com foco na redução da intervenção estatal, do inchaço administrativo e da carga tributária sobre empresas e cidadãos.
Durante a coletiva, os representantes da federação destacaram que o IOF afeta diretamente operações de crédito, câmbio, seguros e investimentos, impactando negativamente o setor produtivo, especialmente os pequenos empresários e consumidores que dependem do crédito rotativo.
Coronel Assis, que tem se destacado pela defesa de pautas econômicas mais enxutas, reafirmou seu compromisso com os princípios de responsabilidade fiscal e liberdade econômica. Segundo ele, o papel da oposição é justamente frear medidas que penalizam o contribuinte. “Não vamos permitir que o governo continue usando o cidadão como solução para sua incompetência em equilibrar as contas. O Brasil precisa de mais eficiência na gestão e menos mão pesada do Estado sobre quem produz”, concluiu.
A Federação União Progressista deve apresentar, nos próximos dias, um manifesto com propostas alternativas de ajuste fiscal, sem aumento de impostos, e uma agenda de debates com a sociedade e o setor produtivo para barrar novas medidas que comprometam a competitividade e a estabilidade econômica do país.
Da assessoria
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