O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) defendeu, nesta segunda-feira (16), que a investigação sobre parlamentares deve ser conduzida pela Polícia Federal, como determina a legislação. A declaração foi dada após a divulgação de que ele e outros 13 deputados estaduais são alvos de um inquérito da Polícia Civil de Mato Grosso.
A apuração investiga suspeitas de superfaturamento na compra de kits agrícolas pela Secretaria de Agricultura Familiar de Mato Grosso (Seaf). Segundo o portal UOL, o prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 28 milhões.
Avallone questionou a atuação da Polícia Civil no caso. “A legislação diz o seguinte: o deputado tem que ser investigado por um sistema diferente, não é na Polícia Civil. Então, se foi a Polícia Civil que investigou, ela não deveria ter feito isso. Quando apareceu o nome do deputado, ela deveria ter encaminhado para quem tem direito, mas se investigou, tá investigado”, afirmou.
Segundo a reportagem do UOL, o inquérito foi repassado à Polícia Federal, órgão responsável por investigar parlamentares. No entanto, de acordo com Avallone, o envio só ocorreu quando a apuração já estava em fase avançada.
“Fez primeiro uma investigação, depois que concluiu a possível investigação, aí fez os encaminhamentos, como deveria ter sido feito lá no começo. Mas eu sou engenheiro civil, eu não sou advogado. Isso é com os advogados, com aqueles que entendem do assunto”, disse.
Conforme matéria veiculada no UOL, Avallone está entre os nomes citados na investigação da 'Operação Suserano', da Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor). A ação apura um suposto esquema de superfaturamento na aquisição de kits agrícolas pela Seaf, com prejuízo estimado de R$ 28 milhões aos cofres públicos.
Além de Avallone, também são investigados os deputados Eduardo Botelho (União), Juca do Guaraná (MDB), Doutor João José (MDB), Alan Kardec (PSB), Gilberto Cattani (PL), Fábio Tardin (PSB), Faissal Calil (PL), Ondanir Bortolini (PSD), Dr. Eugênio (PSB), Wilson Santos (PSD), Thiago Silva (MDB) e Dilmar Dal Bosco (União), Júlio Campos (União) e Cláudio Ferreira (PL), atual prefeito de Rondonópolis (212 km de Cuiabá).
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