De olho nas eleições de 2026, o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União) levantou uma preocupação que tem ganhado espaço nas rodas de conversa política em Mato Grosso. Para o parlamentar, garantir a reeleição de um maior número de deputados estaduais passa por uma engenharia cuidadosa na formação das chapas.
Dilmar defende uma estratégia política que distribua os principais candidatos entre diferentes legendas alinhadas ao Palácio Paiaguás. O objetivo: evitar que a disputa interna fique tão acirrada a ponto de que deputados com mandatos consolidados fiquem pelo caminho.
“Tem que haver um alinhamento entre as federações partidárias para que a gente dispute em condições de igualdade, com menos deputados em cada chapa. Estamos conversando entre os parlamentares para que não fique todo mundo brigando numa sigla só”, explicou o líder do governo, ao reforçar que a palavra de ordem agora é “reorganizar”.
A proposta de redistribuir os deputados estaduais já eleitos para outras siglas ganhou força após a formalização da federação entre União Brasil e Progressistas. A nova composição, batizada de União Progressistas, acendeu o alerta entre os parlamentares da base. O temor é que a federação resulte em uma “chapa da morte”, com nomes de peso concentrados em um mesmo quadro, elevando o quociente eleitoral a um patamar que torne a reeleição de muitos deles praticamente inviável.
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