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20/06/2025 às 08:16

SAIA JUSTA

Vídeo | Vereador discorda sobre troca de secretário de Educação e vê situação como 'constrangedora'

Parlamentar era cotado para assumir a Pasta, mas recusou convite de Brunini

Da Redação - Luíza Vieira / Da Reportagem Local - Helder Douglas

Vídeo | Vereador discorda sobre troca de secretário de Educação e vê situação como 'constrangedora'

Foto: reprodução

O vereador Daniel Monteiro (Republicanos) afirmou que não concorda com os rumores da possível saída de Amauri Monge Fernandes do comando da Secretária de Educação de Cuiabá, uma vez que, segundo ele, o gestor está em processo de “colocar a casa em ordem”. Somado a isso, ele pontuou que o assunto é constrangedor para ele, uma vez que estava cotado para assumir o cargo na Pasta, mas preferiu recusar o convite do prefeito Abilio Brunini (PL). 

Em entrevista cedida na Câmara, na manhã desta quarta-feira (18), o parlamentar foi questionado sobre o fato de que “Monge estaria com os dias contados” no staff do prefeito. Ele respondeu: 

“Primeiro que eu não tenho nenhuma novidade a respeito disso. Segundo, eu entendo que se o Amauri eventualmente viesse a ser dispensado, seria uma grande perda para a prefeitura, uma vez que ele já vem organizando a casa”, declarou.

“Eu não gostaria de me alongar nessa resposta, até porque eu fui envolvido nessa polêmica na semana passada. Então, tá um pouco constrangedor pra mim, pra ser muito sincero”, completou.

Ainda na semana passada, o chefe do Executivo estadual confirmou que havia feito convite ao vereador em razão da bagagem de Daniel em relação à atuação na Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT). Todavia, o vereador preferiu manter-se na Câmara. 

Monge assumiu a secretaria em abril deste ano, após a saída da professora Evanilda Solange Dias. Ele comanda uma das pastas que mais desafiam a atual gestão do prefeito Abilio.

 
Relembrando

Em janeiro, o liberal não conseguiu iniciar o calendário escolar da rede municipal na data prevista, sob a justificativa de que várias unidades não estavam aptas para receber os alunos em virtude da precariedade na infraestrutura, problema que remeteu à gestão anterior. Mais tarde, foi revelado que, para além do problema estrutural, estava também o burocrático, para a lotação de diretores (as), coordenadoras e demais cargos comissionados.

Na sequência, instalou-se a polêmica quanto ao corte de merenda escolar para professores. Abilio justificou como normativas de legislação federal, na contramão do projeto de autoria do vereador Dídimo Vovô (PSB), apresentado na Câmara de Cuiabá, que estipulava que caberia ao município oferecer alimentação aos docentes. Normativa vetada pelo Executivo municipal.

Outro transtorno em relação aos servidores foi quanto aos feriados. Via redes sociais, Brunini questionou as "emendas" dos recessos de feriados previstos no calendário escolar, aprovado inclusive pela própria Secretaria de Educação. 

Somou-se isso ao atraso na entrega dos uniformes da rede municipal e de kits escolares, que aconteceu meses após o início das aulas na rede municipal.
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