Em meio à tramitação de um projeto que pretende extinguir o recesso parlamentar de julho na Câmara de Cuiabá, a presidente da Casa, vereadora Paula Calil (PL), fez questão de reforçar a defesa da manutenção da pausa no calendário legislativo. Sem citar nomes, a parlamentar rebateu, de forma indireta, as críticas feitas por colegas como o vereador Mário Nadaf (PV), autor da proposta que quer colocar fim ao recesso.
Paula foi categórica ao afirmar que o período, previsto para começar no próximo dia 17, não deve ser confundido com férias para os vereadores. Segundo ela, trata-se de uma suspensão apenas das sessões ordinárias, sem prejuízo ao funcionamento interno da Câmara.
“É importante frisar que o recesso não significa férias para os vereadores, nem tampouco para esta Casa Legislativa”, disse Paula, ao lembrar que os gabinetes permanecem abertos, com possibilidade de convocação de sessões extraordinárias a qualquer momento.
O debate sobre o tema vem gerando divisões entre os parlamentares. Enquanto Nadaf defende que não há justificativa para interromper os trabalhos legislativos no meio do ano, Paula e aliados argumentam que o recesso é fundamental para reorganizar os cronogramas e realizar ajustes administrativos e estruturais na Casa.
A presidente citou ainda que, durante o recesso de janeiro deste ano, a Câmara realizou três sessões extraordinárias para votar temas considerados urgentes, como o auxílio financeiro às famílias atingidas pelas chuvas em Cuiabá e mudanças no próprio Regimento Interno.
Sem esconder o tom de resposta aos críticos, Paula reforçou que o período é uma oportunidade de planejamento e preparação para o segundo semestre. “Seguirei desempenhando normalmente as funções para as quais fui eleita, com estratégias e um planejamento de trabalho ainda mais eficiente”, concluiu.
(Com informações da assessoria)