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Notícias / Polícia

24/06/2025 às 13:57

OPERAÇÃO FALSO 9

Criminosos usavam dados de jogadores de futebol para desviar salários de forma fraudulenta

Organização abriu contas falsas em nome de atletas e movimentou mais de R$ 1 milhão em diferentes estados

Alline Marques

Criminosos usavam dados de jogadores de futebol para desviar salários de forma fraudulenta

Foto: PJC-MT

Com documentos falsos e dados de jogadores de futebol, uma quadrilha articulou um esquema milionário de estelionato, desviando salários por meio de fraudes na portabilidade bancária. O golpe mirava principalmente atletas de clubes brasileiros e uma instituição financeira, que identificou a fraude no setor de prevenção e acionou a polícia.

A ação criminosa funcionava da seguinte forma: os golpistas abriam contas bancárias usando identidades falsas de jogadores e, em seguida, solicitavam a portabilidade do salário dessas vítimas para as contas fraudulentas. Quando os valores caíam, o dinheiro era rapidamente distribuído para outras contas, usado em compras ou sacado em caixas eletrônicos, dificultando o rastreio e a recuperação.

As investigações apontam que o montante total desviado ultrapassa R$ 1 milhão. Apenas R$ 135 mil foram recuperados e bloqueados preventivamente. Os nomes das vítimas não foram divulgados, mas entre os beneficiários do esquema estão pessoas jurídicas com sede em Cuiabá (MT) e Porto Velho (RO), que, junto com outros envolvidos, movimentaram mais de R$ 287 mil.


Em Cuiabá, um dos alvos — de 28 anos — foi preso no bairro São Sebastião. Na casa dele, policiais da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes apreenderam celulares, máquinas de cartão e uma caixa contendo uma grande quantia em dinheiro vivo, ainda em processo de contagem, mas que pode ultrapassar R$ 400 mil.

A operação, batizada de Falso 9, é coordenada pelas Polícias Civis de Rondônia e do Paraná, com apoio da Polícia Civil de Mato Grosso e do Ministério da Justiça. Foram cumpridos 33 mandados judiciais em quatro estados e no Distrito Federal, sendo 22 de busca e apreensão, nove de prisão preventiva e dois de prisão temporária. As investigações continuam para identificar outros envolvidos e tentar recuperar os valores desviados.
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