A crise política envolvendo Alexandre Frota (PDT) em Cotia pode ser o ponto de partida para um novo capítulo na trajetória midiática do ex-ator: Seu nome passou a circular com força como possível participante da próxima edição do reality show “A Fazenda”. A informação vem ganhando corpo especialmente após uma publicação recente entre o vereador e o diretor do programa, Rodrigo Carelli. Fontes próximas à Frota confirmaram ao portal LeoDias que o político está “bem animado” caso consiga voltar à televisão.
Enquanto isso, o cenário político de Frota em Cotia se complica. Conforme a assessoria de imprensa do ex-modelo, o processo de cassação de seu mandato na Câmara Municipal está em ritmo acelerado. Encabeçado pelo vereador Serginho Luiz (PSB), o pedido já conta com 7 votos favoráveis entre os parlamentares da Casa. Faltam apenas 3 para atingir os 12 necessários para que o afastamento seja aprovado, número considerado alcançável por aliados e adversários.
Além disso, caso a cassação seja confirmada, Frota teria cerca de 3 meses no máximo à frente do cargo; tempo que, coincidentemente, é o mesmo previsto para o início das gravações do programa da Record. Isso aumentou ainda mais as especulações sobre uma possível transição de Frota da vida pública de volta à televisão, onde ele se destacou nos anos 1990 e 2000.
A apresentadora do reality show, Adriane Galisteu, comentou nesta terça-feira (1º/07) à repórter do portal LeoDias, Mônica Apor, os rumores. Sem entregar muito, Galisteu declarou: “Alexandre Frota, pai, ele é apaixonado por essa filha dele, acompanho tudo… Será que ele vai encarar ‘A Fazenda’?”, indagou, deixando o clima de mistério no ar.
Nos bastidores da Record, a movimentação já começou. Fontes próximas à produção do reality afirmam que a emissora está de olho em figuras polêmicas com apelo popular; e Frota, com sua mistura de trajetória artística e turbulências políticas, seria o perfil ideal para a edição que estreia ainda este ano.
O motivo do desgaste com os colegas de plenário teria origem nas fiscalizações realizadas por Frota em postos de saúde e outros órgãos da cidade, o que, segundo fontes, teria incomodado grupos políticos tradicionais da região. “Ele foi contra o sistema e agora paga o preço por expor o que muitos tentaram varrer para debaixo do tapete”, comentou um assessor, que preferiu não se identificar.
O desfecho da história deve ocorrer nas próximas semanas, com articulações políticas intensas nos bastidores da Câmara.
