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Notícias / Política

05/07/2025 às 16:00

SUPERFATURAMENTO DO DIPIRONA

Vídeo | Abilio acusa servidor de forjar nota fiscal de medicamento para boicotar sua gestão

Caso da dipirona a R$ 7 gerou denúncia na Câmara, mas a SMS disse que o valor real era de R$ 1,90

Da Redação - Leticia Avalos / Da Reportagem Local - Helder Douglas

Vídeo | Abilio acusa servidor de forjar nota fiscal de medicamento para boicotar sua gestão

Foto: Vanessa Araujo/ Leiagora

O prefeito Abilio Brunini (PL) alegou que um servidor ou servidora efetivo do município teria forjado intencionalmente uma nota fiscal que indicava o valor de R$ 7,34 por frasco de dipirona adquirido pela Prefeitura de Cuiabá, com o objetivo de prejudicar sua gestão. Segundo Abilio, o responsável já foi identificado, e um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) foi aberto para apuração dos fatos.

“O que houve foi que alguém digitou intencionalmente um valor diferente, apenas em um dos itens, e compartilhou com vereadores para tentar nos desgastar, justamente no momento em que estávamos recebendo muitos medicamentos para o município”, declarou o prefeito à imprensa na sexta-feira (4).

O suposto caso de superfaturamento veio à tona no fim de junho, em denúncia do vereador Jeferson Siqueira (PSD), que utilizou a tribuna da Câmara Municipal para questionar a compra. Em resposta, a Secretaria Municipal de Saúde esclareceu que houve um erro na nota fiscal e que o pagamento só seria efetuado após a correção do documento, com base no valor estabelecido no pregão vigente: R$ 1,90 por unidade.

Leia mais - Vídeo | Raio-x de volta nas UPAs e correção da nota para pagamento por dipirona estão solucionados, diz secretária de Saúde

Abilio afirmou que o caso só chegou às mãos do vereador e repercutiu na imprensa porque a própria gestão identificou o erro e abriu um processo interno. “Só saiu na imprensa porque nós mesmos abrimos o procedimento. Como é público, alguém o compartilhou com os vereadores”, disse.

Além desse episódio, o prefeito afirmou que mais de 20 PADs já foram abertos para apurar condutas de servidores que estariam tentando sabotar sua administração, especialmente na área da saúde. Ele evitou dar detalhes, mas garantiu que todas as denúncias estão sendo encaminhadas à Controladoria e aos setores competentes.

Entre os problemas apontados está o descumprimento de ordens administrativas, como a determinação para que as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) realizem atendimentos por demanda espontânea.

“Alguns servidores simplesmente se recusam a cumprir. Em certos casos, o atendimento é feito de má vontade ou de forma irresponsável. Não são todos, claro, mas isso compromete o serviço”, completou.

Veja o vídeo:
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