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04/07/2025 às 14:50

VENDIDOS À BAHIA

Últimos vagões do VLT deixam VG rumo ao interior de São Paulo

Primeira parcela da venda dos veículos já foi paga pelo estado baiano no final do ano passado; destino final é Salvador

Leiagora

Últimos vagões do VLT deixam VG rumo ao interior de São Paulo

Foto: assessoria

Os últimos vagões do Veículo Leve sobre Trihos (VLT) que ainda restavam em Várzea Grande, seguiram nesta sexta-feira (4) para seu prósimo destino, a cidade de Hortolândia, em São Paulo. Eles irão para a sede da empresa CAF e a operação de transbordo é conduzida pelo governo do estado da Bahia, que adquiriu os veículos. O destino final dos vagões é a capital baiana.

As informações foram prestadas pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra-MT). Os demais vagões já haviam sido transladados no ano passado.

A transferência faz parte do acordo firmado entre os governos de Mato Grosso e da Bahia e o Consórcio VLT, com mediação do Tribunal de Contas da União (TCU). Ao todo, os 40 vagões foram negociados por R$ 793,7 milhões. 

O acordo estabeleceu o pagamento para Mato Grosso em quatro parcelas anuais, corrigidas pela inflação. A primeira foi paga em dezembro de 2024.

As obras do VLT foram iniciadas em 2013, com a expectativa de que o modal atendesse a população da Região Metropolitana e os turistas durante os jogos da Copa do Mundo de 2014. No entanto, os trabalhos foram paralisados ainda em 2014, com menos de 20% dos trilhos implantados, deixando um rastro de obras inacabadas e prejuízo milionário por quase uma década.

Investigações policiais e revelações feitas por meio de delações premiadas indicaram que a escolha do modal e a contratação do consórcio foram marcadas por corrupção e pagamento de propinas.

O governo do Estado, então, decidiu rescindir o contrato com as empresas responsáveis e mudar o modelo de modal para o Bus Rapid Transport (BRT).

Após alguns anos de disputas judiciais, o acordo mediado pelo Tribunal de Contas da União encerrou o caso e permitiu o ressarcimento dos cofres públicos.

Leia também - Sérgio Ricardo acredita que o VLT será, em algum momento, o modal de transporte de Cuiabá

 
Com assessoria
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