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Notícias / Polícia

07/07/2025 às 08:02

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Agora Pod | Comandante da GM destaca que número de feminicídios de VG destoam do resto do Estado

Em 2023, a cidade não registrou nenhum caso, um em 2024 e dois neste ano; inspetor atribui ao trabalho da Patrulha Maria da Penha local voltado ao acompanhamento do agressor

Natacha Wogel e Giovanna Baiocco

Agora Pod | Comandante da GM destaca que número de feminicídios de VG destoam do resto do Estado

Foto: Leiagora/Agora Pod

No universo mato-grossense, que estampa a maior taxa de feminicídio do país, Várzea Grande tem uma posição diferenciada, é uma das cidades onde menos ocorreram casos nos últimos três anos. Em 2023, não houve nenhum. No ano passado, dois casos e, neste ano, quando o Estado já ultrapassou os números de 2024, foi um até agora. O comandante da Guarda Municipal da cidade, Juliano Lemos, defende que o resultado se dá em razão do trabalho voltado ao autor da violência contra a mulher que a Patrulha Maria da Penha desempenha, para que não retome o ciclo de agressões.

“É importante a atuação preventiva, não só com a mulher que é assistida, vítima da violência, mas também com o autor da violência. Você tem que chegar nele para explicar quais são os direitos... Explicando o que pode gerar para ele caso continue, insista na questão da violência”, destacou o inspetor em entrevista ao Agora Pod.

Lemos informou que fica a cargo da Guarda Municipal receber a medida protetiva expedida pela Justiça e, diante do caso, acompanhar seu desdobramento. Também cabe a ela encaminhar o agressor que descumpra a medida à Polícia Civil.

“Eu falo que o trabalho da Patrulha Maria da Penha é um trabalho preventivo ostensivo, voltado na questão dos direitos da segurança da mulher. Nós integramos hoje a rede de proteção à mulher de Várzea Grande e é importante a gente trazer números. Como todos sabem, desde 2018, o estado de Mato Grosso é um dos estados que mais têm crimes contra a mulher. Lidera o ranking no Brasil. E, no ano de 2023, Várzea Grande destoou do número do Estado. Não tivemos nenhum feminicídio”, pontuou.

Segundo o comandante, a tendência é que, quando o autor é acompanhado pelo trabalho da Patrulha, o número de reincidência fique baixo. “Os números que nós temos é (sic) 99% após a atuação direta da Patrulha Maria da Penha nós não temos caso de retorno da violência”, acrescentou. “E acompanhamos se ela não está sendo agredida, se não está sendo vítima novamente daquela agressão, dos tipos de violência que são cometidos contra a mulher”.

Assita à entrevista


 
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