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17/09/2025 às 14:03

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Vídeo | Vereadora alerta para manipulação eleitoral e defende informação às famílias do Contorno Leste

A parlamentar apontou ainda que a falta de informação abre espaço para promessas eleitoreiras e para lideranças que “jogam com o emocional” das famílias.

Da Redação - Nickolly Vilela/ Da Reportagem Local - Helder Douglas

Vídeo | Vereadora alerta para manipulação eleitoral e defende informação às famílias do Contorno Leste

Foto: Rennan Oliveira/Montagem Leiagora

Em meio a protestos e prazo para desocupação do Contorno Leste, a vereadora e primeira-dama de Cuiabá, Samantha Íris (PL), alertou para uma manipulação eleitoral e apontou que as famílias também precisam participar do processo judicial. Ao comentar a situação, a parlamentar destacou que a falta de informação abre espaço para promessas eleitoreiras e para lideranças que “jogam com o emocional” das famílias.

"É começar a informar as pessoas para que elas não caiam nas conversas aí de próprios políticos ou lideranças, que querem ficar ali amarrando a situação de moradia, que é uma necessidade das pessoas. E aí acaba trabalhando com o sentimento das pessoas, com o emocional.”, afirmou a vereadora.

Segundo Samantha, Cuiabá ficou oito anos sem entregar casas populares, o que agravou o déficit habitacional. A vereadora também apontou que nem sempre é possível regularizar a terra invadida. “Não adianta falar em emendas parlamentares ou prometer regularização se a terra é privada e o dono não quer vender. Nesses casos, não existe emenda que resolva”, destacou.

A vereadora também criticou a ausência de moradores em audiências judiciais que tratam do tema. Para ela, é nesse espaço que as famílias podem buscar encaminhamentos reais. “A Justiça é quem pode nortear essa discussão. Mas quando há reuniões e a população não comparece, ficamos sem avanço. É preciso que as famílias estejam presentes e entendam os prazos, as opções e o que realmente cabe a cada uma delas”, afirmou.

Para Samantha, o debate precisa sair do campo eleitoral e se concentrar em soluções reais.“Protestar é legítimo, mas precisamos parar com essa confusão sobre de quem é a responsabilidade. Cada um joga para um lado e, no fim, quem sofre é a população. O essencial é informação correta e compromisso real com moradia digna”, concluiu.

Um levantamento da Secretaria de Estado de Assistência Social (Setasc), solicitado pelo Tribunal de Justiça, identificou 2.594 famílias na área, mas apontou que apenas 196 delas se enquadram em situação de vulnerabilidade que justificaria apoio social ou habitacional.


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