O deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) minimizou as articulações políticas em torno de uma possível aliança entre PL, União e MDB para a disputa do governo e do Senado em 2026. Segundo ele, os diálogos são preliminares e ainda não há qualquer decisão oficial.
“Até agora é tudo conversa. Uma reunião aqui, outra acolá, mas definição partidária só vai sair no ano que vem. É natural que haja essas movimentações, mas no momento não existe nada consolidado”, afirmou.
Botelho também comentou a possibilidade de o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apoiar Mauro Mendes (União) para a disputa ao Senado. Para o deputado, isso não significaria uma imposição ao grupo.
“Se ele apoia o Mauro, beleza, é uma decisão dele. Agora, não quer dizer que porque Bolsonaro escolheu Mauro e Medeiros (PL), todos no União têm que seguir. Nós temos outros nomes fortes, como Jayme Campos, que é candidato natural ao Senado, além de Margareth Buzetti”, avaliou.
O parlamentar reforçou que, apesar das especulações, os cenários eleitorais ainda estão em aberto. “É como o senador Jayme Campos sempre diz: isso é conversa de bêbado para delegado”, ironizou.
Sobre a posição de Jayme Campos, Botelho destacou que sua candidatura mais provável é ao Senado, mas sem descartar uma eventual disputa pelo governo. “Ele é senador e, se quiser, tem garantida a vaga para concorrer novamente. Agora, se decidir brigar pelo governo, é uma possibilidade, mas hoje sua candidatura natural é ao Senado”, concluiu.