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22/09/2025 às 18:58

CUIABÁ ‘SITIADA’

Vídeo | Abilio contesta ampliação do rotativo de 3 mil para 9 mil vagas na Capital

Prefeito diz que moradores do Jardim Cuiabá já enfrentam dificuldades para estacionar em áreas residenciai

Leticia Avalos

Vídeo | Abilio contesta ampliação do rotativo de 3 mil para 9 mil vagas na Capital

Foto: Reprodução

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), voltou a criticar a forma como o estacionamento rotativo vem sendo aplicado na Capital. Ele já havia informado anteriormente que a CS Mobi, empresa responsável pelo serviço, planeja aumentar as tarifas e, na última semana, criticou a intenção da concessionária de ampliar de 3 mil para 9 mil o número de vagas na cidade.

De acordo com o prefeito, a CS Mobi alega que apenas cerca de 32% das vagas atuais são ocupadas e, por isso, a ampliação seria necessária para “aumentar a vantajosidade do contrato”. Abilio, porém, contesta o argumento e afirma que, com a expansão de 3 mil para 9 mil vagas, as despesas de gerenciamento também crescerão e o impacto será negativo para os moradores.

“Se aumentar, terá mais totens, mais carros, mais gerenciamento. Então, vai aumentar de novo, será 32% de 9 mil e a cidade toda ficará loteada e sitiada por essas vagas de estacionamento em locais que nem precisam”, declarou.

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O gestor ressaltou que a medida já tem prejudicado moradores do Jardim Cuiabá, que enfrentam dificuldades para estacionar nas áreas residenciais do bairro. “As ruas internas estão com vagas de estacionamento rotativo, sendo que só a via principal precisava, para dar rotatividade onde é comercial. Estão explorando em tudo quanto é lugar para criar o retorno de 30 e poucos por cento”, disse.

Sobre o argumento de que as multas aplicadas a motoristas que descumprem as regras do estacionamento rotativo seriam suficientes para compensar a baixa ocupação das vagas, Abilio rebateu. Ele defendeu que o sistema deve servir para organizar o trânsito e garantir a rotatividade em áreas comerciais, mas não pode penalizar trabalhadores.

“‘Ah, mas só de multa foi aplicado tanto’. Rapaz, as multas são contestadas, muitas vezes não são pagas, e a pessoa deixa para parcelar depois. Então, a multa não é um valor real e nem podemos nos pautar nisso. Que projeto é esse que existe para multar o cidadão? Isso não traz vantajosidade”, disparou.

A intenção de rescindir o contrato com a CS Mobi já havia sido anunciada por Abilio desde o início do mandato. No entanto, como a multa de rescisão é de R$ 136 milhões, a Prefeitura não pode tomar a medida sem aval do Tribunal de Contas do Estado (TCE), do Ministério Público Estadual (MPMT) e da Câmara Municipal.

O prefeito afirmou que já solicitou a criação de uma mesa técnica no TCE para discutir o assunto. Ele garantiu que, mesmo com o alto valor da rescisão, o rompimento ainda sairá mais barato para o município do que pagar os R$ 850 milhões previstos ao longo de 30 anos de contrato.

“Nesse momento estamos em discussão de mesa técnica, que eu pedi no Tribunal de Contas, além de uma mesa de renegociação na prefeitura, justamente para buscar o rompimento desse contrato”, explicou.

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