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24/09/2025 às 08:36

SEM REFERÊNCIA DE CONSUMO

Vídeo | Abilio nega falhas na distribuição de medicamentos e atribui problemas à gestão de Emanuel

Prefeito diz que ausência de histórico de consumo dificulta previsões, mas logística atual evita perdas por vencimento

Leticia Avalos

Vídeo | Abilio nega falhas na distribuição de medicamentos e atribui problemas à gestão de Emanuel

Foto: reprodução

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), negou que haja falhas ou dificuldades da prefeitura na distribuição de medicamentos às Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital. Questionado sobre as reclamações de usuários que relatam a falta de remédios, o gestor atribuiu a responsabilidade à gestão anterior, do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (PSD), que, segundo ele, não deixou um histórico completo de consumo para servir de referência à atual administração.

“Nós temos logística, planejamento, as coisas estão funcionando. O que nós não temos ainda é o completo histórico de consumo, porque a gestão passada não nos deixou e nós não fechamos um ciclo de um ano ainda”, afirmou o prefeito. Ele acrescentou que apenas após três anos de gestão é possível ter “certa estabilidade e saber quanto cada unidade consome por ano, mês, dia e semana”.

De acordo com Abilio, a recente compra de R$ 59 milhões em medicamentos pela prefeitura não significa que todos os itens serão entregues de uma só vez. Segundo ele, a quantidade adquirida é muito grande e, caso fosse distribuída integralmente, parte dos remédios poderia vencer antes de ser utilizada.

Por essa razão, os medicamentos são recebidos no Centro de Distribuição de Medicamentos de Cuiabá (CDMIC) e, em seguida, repassados às unidades de saúde de forma escalonada, dentro de uma programação.

“É adquirido R$ 59 milhões, mas eles vão sendo entregues de acordo com a distribuição. Nós não estamos tendo dificuldade na distribuição. O que tem que se respeitar é o calendário de recebimento e entrega dos medicamentos em cada unidade de saúde”, destacou.

O prefeito explicou ainda que o sistema de escala e a logística adotada têm como objetivo evitar perdas com a expiração do prazo de validade dos medicamentos.

“Quando o medicamento é entregue para o município, tem que ter prazo de vencimento de dois anos. Mas, se eu receber R$ 59 milhões de medicamentos com prazo de vencimento de dois anos, esse estoque vai ficar vencendo dentro da central de distribuição. Isso é um prejuízo para nós. O certo é receber perto da época em que for usar”, concluiu Abilio.

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