O presidente do PRD em Mato Grosso e suplente de senador, Mauro Carvalho declarou que a aliança feita com o senador Wellington Fagundes (PL) em 2022, quando assumiu a primeira suplência, “não foi um casamento”. Durante entrevista ao Agora Pod, Carvalho negou qualquer possibilidade de renunciar ao cargo para ter mais liberdade política e afirmou que não aceitará carregar a pecha de “traidor” dos eleitores da chapa.
“Quando montamos essa aliança com o Wellington Fagundes, eu disse bem claro: montamos uma aliança, não foi um casamento. Eu nunca participei do grupo do Wellington Fagundes, sempre participei do grupo do governador Mauro Mendes. Dentro daquela conjuntura política existiu a possibilidade e a oportunidade de eu me tornar primeiro suplente do Wellington, e me tornei com o maior prazer. Trabalhei muito para a reeleição dele”, declarou.
Carvalho reforçou que manterá a suplência até o fim, mesmo hoje tendo declarado apoio à pré-candidatura de Otaviano Pivetta (Republicanos) ao governo de Mato Grosso, e não à de Wellington Fagundes, de quem é suplente.
"Apesar de eu ser o maior beneficiado, caso o Wellington Fagundes seja seja eleito e mantém essa candidatura dele, eu tenho que ter uma coerência política e eu não vou mudar, né? Eu não vou receber um carimbo aqui na minha testa de traidor. [...] Não faz sentido nenhum [renunciar]. Eu não vou trair os eleitores que elegeram o Wellington, Mauro Carvalho e Rosana Martinelli. Não vou trair esses eleitores. Então, mantenho a minha suplência até o último dia, independente da escolha para o próximo governador”, afirmou.
O dirigente do PRD ainda ressaltou que não há cobrança por parte de Wellington Fagundes sobre o posicionamento dele quanto ao governo. “Encontro o Wellington em vários eventos, nos abraçamos, nos respeitamos. Pelo contrário, ele nunca colocou nenhum tipo de pressão. Mas, mesmo sendo o maior beneficiado caso ele vença, a minha posição é de coerência: não vou mudar o rumo político do meu grupo”, completou.
Além disso, Carvalho garante que Pivetta não deve recuar da disputa ao governo e reforça que o PRD já assumiu um compromisso com o vice-governador. "E como tudo na minha vida, a hora que eu tomei a posição, junto com o meu diretório, junto com os diretores que fazem parte do PRD, eu não volto atrás", declarou.
Assista à entrevista
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