Correlegionários do União Brasil devem se reunir nesta quinta-feira (2) para alinhar a consolidação de nomes para a formação das chapas proporcionais rumo às eleições de 2026. A informação foi confirmada pelo deputado estadual e candidato à reeleição Dilmar Dal Bosco (União), que em conversa com a imprensa revelou preocupações do grupo quanto à falta de espaço na disputa pela Assembleia Legislativa (ALMT) e também quanto ao descumprimento de acordos por parte de deputados federais, fator que pode impactar nas composições.
Segundo Dilmar, a reunião está sendo organizada pelo deputado estadual Eduardo Botelho (União) após pressão de membros do partido que cobravam a discussão de estratégias, especialmente pelo diretório estadual. Ele, no entanto, não confirmou a presença do presidente regional da sigla, Mauro Mendes (União).
“O senador Jayme deve participar, Júlio Campos, Sebastião Rezende, Botelho, Fábio Garcia, Aécio Neves e Dilmar Dal Bosco. O governador eu não posso confirmar a presença dele, porque até agora não tive informações se ele já voltou de São Paulo”, declarou o parlamentar, acrescentando que o evento ainda não tem horário definido.
Sobre os desafios diante do ‘inchaço’ da sigla, sobretudo na disputa para deputado estadual, Dilmar destacou que, com a federação entre União e Progressistas, já são cinco candidatos à reeleição e, entre eles, ao menos dois precisariam ser remanejados. Ele reconheceu que esse cenário desestimula novos nomes.
“Dificulta para pessoa disputar com quem está no cargo. Mas também dificulta como que vai fazer as composições. Porque, hoje, a legislação, inclusive, fala que dependendo do número de candidatos ou do número de votos, você tem que fazer no mínimo 80% para abrir uma condição para estar na sobra. Não fazendo o coeficiente, você tem que fazer pelo menos 80% para estar na sobra”, frisou, lembrando o impacto do coeficiente eleitoral diante do grande número de candidaturas.
Em relação às composições para deputado federal, Dilmar fez críticas aos dois parlamentares da sigla em Brasília, Coronel Assis e Gisela Simona. Ambos têm sido alvo de insatisfação por não cumprirem acordos de campanha quanto ao rodízio que permitiria a suplentes assumirem as vagas.
Ele avaliou que esse comportamento fragiliza alianças para 2026 e contou que conversou com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), pedindo que o problema fosse levado ao presidente regional.
“Então, é aí que é difícil, né? Porque a Gisela está deputada porque o Fabinho está como secretário-chefe da Casa de Civil. Senão, seria suplente. Então, eu acho que seria muito importante, até porque pra você fazer uma chapa agora de deputado federal, tem que estar na ponta da caneta ali, ou pelo menos avaliado, se vai ter caso eleito 1, 2 ou 3, vai ter o rodízio para quem participar da chapa. Eu acho de uma maneira um pouco, tanto injusta, a não saída, liberação ou licença de qualquer um dos dois”, finalizou.
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