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Notícias / Política

04/10/2025 às 16:00

'NINGUÉM QUER TRABALHAR'

Deputado critica comissão e aponta programas sociais como causa da falta de mão de obra

Júlio admite lentidão da AL em acompanhamento dos trabalhos para a implementação do BRT

Luíza Vieira

Deputado critica comissão e aponta programas sociais como causa da falta de mão de obra

Foto: Leiagora

O deputado estadual Júlio Campos (União) criticou a atuação da Comissão de Infraestrutura Urbana e Transportes da Assembleia Legislativa (ALMT) no monitoramento das obras do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) em Cuiabá. Ele defendeu o governo em relação aos atrasos, atribuídos à falta de mão de obra, que segundo ele ocorrem porque “ninguém quer trabalhar” diante da série de auxílios disponíveis.

Vale frisar que o legislador compõe como vice-presidente a referida comissão da qual considerou de atuação “lenta” em relação aos acompanhamentos da obra do modal. Quem de fato conduz os trabalhos do colegiado é o presidente Valmir Moretto (Republicanos).

“Realmente o BRT não está sendo acompanhado pela Assembleia. A Comissão de Infraestrutura desta casa está um pouco lenta com relação a essas exposições, o que é lamentável porque o povo está cobrando realmente”, declarou ao admitir responsabilidade da AL como um todo.

O parlamentar questionou não só as obras do BRT que estão gerando engarrafamento e caos no trânsito, em especial na região do Centro Político, como também as obras na avenida Miguel Sutil que também tem impactado a mobilidade na capital.

Segundo ele, o problema está diretamente ligado à falta de mão de obra. De acordo com o mandatário, o excesso de auxílios como o Bolsa Família do governo federal ou o Ser Família da gestão estadual fazem com que trabalhadores desistam de serviços.


“As empresas contratadas não estão dando conta porque o grande erro deste país é a taxa das bolsas, que é demais. Ninguém quer trabalhar. Você não acha mão de obra. Eu fui fazer uma obra de um clube em Várzea Grande, já tem 90 dias, 120 dias, não consigo gente para trabalhar. O cara trabalha dois dias, já pede conta, já quer sair. Por quê? Ah, minha mulher recebe bolsa, eu recebo bolsa”, finalizou.
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