A produção de carne bovina mato-grossense não deixa a desejar e não tem muito o que melhorar. A avaliação é do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), feita durante evento sobre produção e sustentabilidade, ocorrido em Cuiabá, na manhã desta sexta-feira (3). O pré-candidato ao governo do Estado enalteceu a qualidade do produto local, bem como a responsabilidade na produção, temas que serão inclusive levados à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP) 30, que será realizada em Belém (PA), no próximo mês.
O vice-governador defendeu o trabalho que é feito pelo Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), criado para fomentar a produção do Estado, detentor do maior rebanho bovino do país, como o responsável por garantir os bons resultados do setor.
“O Imac tem feito um trabalho extraordinário pra imagem da nossa carne bovina e, de fato, Mato Grosso produz com sustentabilidade. A nossa carne bovina produzida em Mato Grosso, além de ser a mais orgânica do mundo, é também responsável. Nesse ponto, vamos falar sobre isso, provavelmente na COP, vamos mostrar nosso sistema produtivo, e não temos muito a melhorar. O que tem que melhorar, os produtores, orientados pelo Caio (Penido, presidente do Imac), estão fazendo”, avaliou Pivetta.
Sobre embargo de países que não compram produto de áreas onde ainda existe desmatamento ilegal, como ainda é o caso de Mato Grosso, o vice-governador adotou um discurso duro, dizendo que há um trabalho constante para mostrar a eles que a prática é combatida e para que o Brasil deixe de ter a 'pecha' de desmatar a Amazônia.
“Vamos mostrar que nós não temos desmatamento ilegal. Nós conseguimos reduzir substancialmente o desmatamento ilegal. Esse esforço é permanente do governo. Nós temos isso monitorado dia a dia, hora a hora, e ai de quem cometa desmatamento ilegal... Mesmo com isso, o Brasil, na Amazônia, tem essa pecha de fazer muito desmatamento ilegal. E deve ter um fundo de verdade. Em Mato Grosso, nós combatemos isso com toda veemência”, assegurou.
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