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05/10/2025 às 16:00

MUDANÇA DE ROTA

Vídeo | Barranco frisa que PT tem novas estratégias para evitar 'zebra de 2022' em candidatura a federal

Barranco diz que partido aprendeu com erros de 2022 e mira ampliar força com apoio do PSD e de Lula

Da Redação - Luíza Vieira / Da Reportagem Local - Helder Douglas

Vídeo | Barranco frisa que PT tem novas estratégias para evitar 'zebra de 2022' em candidatura a federal

Foto: reprodução

O deputado estadual Valdir Barranco (PT) frisou que o Partido dos Trabalhadores (PT) está consolidando novas estratégias para evitar a "zebra de 2022" quando a presidente regional da sigla, Rosa Neide foi a candidata mais bem votada, mas ficou sem a vaga de deputada federal porque a legenda não atingiu o coeficiente eleitoral. A ex-parlamentar tentará concorrer ao mesmo cargo no ano que vem, todavia, o legislador garante que novas alianças deverão impulsionar candidatura.

“A Rosa Neide é candidata a federal. Todas às vezes que tenho acompanhado as falas dela, ela está bem determinada”, afirmou o deputado, reforçando o nome da atual diretora da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no pleito do ano que vem.

Na corrida eleitoral de 2022 Rosa Neide obteve 124 mil votos, mas a federação Brasil da Esperança não alcançou o mínimo necessário para conquistar uma cadeira na Câmara, que seria de 216.284 votos, quantia estipulada pelo cálculo do coeficiente eleitoral. Com isso, apesar de disparar à frente dos adversários, “ficou a ver navios”.

Para Barranco, o partido aprendeu com os erros e hoje aposta em trunfos como a aliança com o PSD e o engajamento direto do presidente Lula (PT) para mudar a situação de figura.

“A eleição é como jogo de futebol, você tem que ter uma estratégia para cada partida. Eu acho que a estratégia nossa já mudou. O PT, o PV, o PCdoB e agora temos o PSD que não estava conosco. Inclusive o presidente Lula, nossos ministros todos estão envolvidos. Estamos trazendo nomes para o PV e dentro do PT também teremos quadros que ajudarão nessa composição”, destacou.

Na avaliação dele, a sigla já tem votos suficientes para garantir ao menos uma vaga, mas a meta é ampliar as possibilidades com nomes de peso da federação, como o jornalista Antero Paes de Barros (PV), soamdo a demais alternativas que ainda estão em fase de análise.

“A certeza que eu tenho é que voto suficiente para uma vaga nós já teremos, agora é tentar ampliar esses votos”.

Apesar do otimismo, Barranco criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que acatou o texto enviado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), mantendo a atual distribuição de vagas de deputados federais e estaduais. Para o parlamentar, a medida é inconstitucional e prejudica a representatividade de estados como Mato Grosso.

“Eles tentaram dar uma rasteira na Constituição e ampliar. A Constituição não deixa ampliar o número de cadeiras. 513 pronto, acabou. Quando houve o veto, agora que sabem que não pode ampliar porque é inconstitucional, apelam para o Supremo. A decisão do ministro Fux foi muito ruim”.

A prerrogativa mantém as mesmas oito cadeiras para a bancada mato-grossense, ao invés de acrescentar ao menos mais duas, o que ocorreria se fosse levado em consideração o contingente populacional. 

Consolidação da majoritária

O ex-presidente regional do PT adiantou que até novembro a federação deve definir oficialmente os nomes que apoiará em 2026. Nenhum deles será da federação, mas fruto de alianças. A expectativa é apoiar a reeleição do ministro Carlos Fávaro ao Senado e a candidatura da médica Natasha Slhessarenko ao governo, ambos pelo PSD.

Questionado sobre a participação do PT na majoritária, Barranco disse que o partido ainda avalia a possibilidade de indicar um nome para vice ou até para disputar uma das vagas ao Senado em dobradinha com o ministro.

“Ao Senado, nós temos a candidatura do Fávaro, temos nome também se for preciso preencher a segunda vaga para que nenhum voto progressista vá para a extrema-direita”, afirmou.

Quanto ao governo, reforçou o apoio a Natasha. “Mulher inteligente, competente, bem sucedida tanto na medicina quanto como empresária, carismática. É um bom nome para nós nos contrapormos aos projetos que estão sendo colocados, que são de extrema direita e também muito insossos”.

O deputado ainda aproveitou para criticar possíveis adversários na disputa pelo Palácio Paiaguás. Apontou “falta de carisma” no atual vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e do senador Wellington Fagundes (PL), defendendo que Natasha representa “a nova política” e a chance de dar “o troco” no grupo que, segundo ele, “puxou seu tapete” em 2022.

“Vamos falar de Pivetta? Vamos falar de Wellington? A população já está cansada. É um povo que não tem carisma. A gente está precisando de político para governar Mato Grosso que se aproxime do povo, que se sinta povo, que seja povo, não que se encastele, como o que nós temos acompanhado aí, mais do mesmo”, concluiu.

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