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Notícias / Política

08/10/2025 às 14:04

GREVE NA SAÚDE

Vídeo | Câmara ‘entende’ lados do prefeito e de servidores e buscará diálogo para reduzir impactos

Presidente da Casa, Paula Calil, se posicionou em relação à reivindicação dos trabalhadores que terão o adicional de insalubridade reduzido

Da Redação - Leticia Avalos / Da Reportagem Local - Helder Douglas

Vídeo | Câmara ‘entende’ lados do prefeito e de servidores e buscará diálogo para reduzir impactos

Foto: Reprodução/Câmara Municipal de Cuiabá

Na iminência de uma greve dos trabalhadores da Saúde em Cuiabá, a presidente da Câmara Municipal, Paula Calil (PL), afirmou que irá intervir buscando o diálogo entre a classe e a prefeitura da Capital. A representante da Casa de Leis argumentou que compreende tanto o lado do Executivo, que reduziu o adicional de insalubridade por recomendação do Ministério Público, quanto dos profissionais que terão a sua renda afetada e, por isso, o objetivo seria diminuir a perda dos servidores.

“Nossa intenção é buscar o diálogo junto ao Executivo. Nós entendemos a dor dos servidores da Saúde, impacta diretamente nas suas economias, na programação da sua família na hora que diminui o valor que você recebe da insalubridade, porque ela faz parte da composição salarial do servidor. Mas a gente também entende o lado do prefeito, porque é uma recomendação do Ministério Público”, disse a vereadora nessa terça-feira (7).

O posicionamento de Paula foi uma resposta à reivindicação trazida pelo representante do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais e membro do Conselho Municipal de Saúde, Renault Tedesco, durante a sessão ordinária dessa terça-feira. Ele pediu a intervenção dos vereadores sobre a mudança feita no cálculo do adicional de insalubridade. Segundo Tedesco, a medida foi tomada sem diálogo com a categoria e pode reduzir em até R$ 2.500 os salários de mais de mil trabalhadores da Saúde de Cuiabá já neste mês.

De acordo com o sindicato, a prefeitura pretende alterar a base de cálculo da insalubridade para o menor salário da carreira, desconsiderando o tempo de serviço, qualificação profissional e evolução funcional dos servidores. A medida, segundo o representante sindical, seria uma deturpação de uma recomendação do Ministério Público que, conforme argumentam, fala que o adicional deve ser pago conforme o grau de exposição à insalubridade, mas não menciona mudança na base de cálculo do benefício.

Paula afirmou que buscará uma reunião com o prefeito Abilio Brunini (PL) e com a secretária de Saúde, Danielle Carmona. Só depois pretende buscar outros mecanismos, como a realização de uma audiência pública, conforme foi proposto pela vereadora Maysa Leão (Republicanos). “Os representantes das categorias precisam ser ouvidos”, reforçou a presidente da Câmara.

Sobre a acusação dos servidores de que a mudança foi descoberta por meio de um documento interno da prefeitura que vazou, sem qualquer comunicação oficial prévia aos trabalhadores, Paula afirmou que não enxerga como um vazamento.

“Todos os servidores têm acesso, a quem interessa, a essa CI [comunicado interno], então eu não falo que foi um vazamento de informação”, argumentando que a informação só seria pertinente para quem atua na parte administrativa.

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