Cuiabá, domingo, 16/11/2025
21:17:31
Dólar: 5,3
Euro: 6,14
informe o texto

Notícias / Política

13/10/2025 às 08:01

PSDB EM MOVIMENTO?

Vídeo | Avallone confirma Marcelo Maluf como nome da sigla para disputa majoritária em 2026

Sigla quer retomar protagonismo no cenário estadual e projeta eleger até três deputados estaduais e um federal

Da Redação - Giovanna Baiocco / Da Reportagem Local - Helder Douglas

Vídeo | Avallone confirma Marcelo Maluf como nome da sigla para disputa majoritária em 2026

Foto: JL Siqueira / ALMT

O presidente do PSDB, deputado Carlos Avallone, adiantou que o empresário Marcelo Maluf (PSDB) é o nome da sigla para disputar uma vaga majoritária nas eleições de 2026. O parlamentar não especificou o cargo, se a governo ou Senado. Mas, acrescentou que o partido pretende eleger até três deputados estaduais e pelo menos um deputado federal no pleito do próximo ano.

Em entrevista à imprensa na tarde de quarta-feira (8), Avallone foi questionado sobre quem o PSDB poderia apoiar ao governo e respondeu que a legenda terá nome próprio, sem definir se para o Senado ou o Executivo estadual. A declaração indica que Maluf também avalia alianças que possam levá-lo a uma candidatura de vice.

“Nós temos dentro do partido o nome para a majoritária do Marcelo Maluf. Ele nunca falou se para governador. Mas já se colocou para senador, já se colocou para vice-governador e tal. Então, nós temos trabalhado isso, o PSDB já tem apresentado o nome dele, ele tem feito conversas individuais com os pré-candidatos. Então, o PSDB vai estar posicionado para as discussões da majoritária também, como os outros partidos estão discutindo”, afirmou.

Caso o projeto não avance, o parlamentar avaliou que, por ser deputado da base, tende a ter mais afinidade com o candidato apoiado pelo governo, o atual vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos). Ele ressaltou, no entanto, que sua opinião não se sobrepõe às decisões da Executiva nacional.

“Eu tenho sido da base, então eu naturalmente estou mais próximo à candidatura do governo. Mas, no PSDB, não existe coronel e não existe dono de partido como existe em outros partidos. Nós temos figuras muito fortes dentro do partido e que não vão aceitar uma indicação de um deputado para saber para onde o partido vai. Eu tenho a minha força, mas ela não é superior e nem pode ser a força partidária e da nossa executiva, que é quem vai decidir isso”.

Avallone negou ainda qualquer possibilidade de saída do ex-prefeito de Sorriso, Ari Lafin (PSDB), da legenda. Segundo ele, o tucano é um dos nomes confirmados para disputar vaga na Assembleia Legislativa em 2026. No parlamento estadual, a sigla pretende eleger ao menos três deputados. Além disso, revelou que o Diretório Nacional aposta no retorno do ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) para ampliar a bancada tucana no Congresso.

Sobre a federação com o Cidadania, o parlamentar afirmou que ainda busca novos nomes para substituir o deputado Faissal Calil (Cidadania), que deve migrar para o Partido Liberal. Ele evitou revelar nomes, alegando que o momento é de “flerte político” e de movimentações estratégicas.

“Nós estamos trabalhando vários outros nomes pra vir. Eu não vou falar de nomes que estão vindo, porque nesse momento é o momento de disputa de atração de candidaturas, por isso tantos convites para nós e tantos convites para outros”.

Avallone também comentou que muitos pré-candidatos ainda avaliam o cenário e que a migração para partidos maiores pode dificultar a eleição, especialmente após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, que barrou o aumento no número de cadeiras nas assembleias e câmaras até 2030. O que nessa perspectiva colocaria os tucanos como possibilidade viável a fim de evitar maior competitividade interna entre partidos mais "inchados".

Decisão do Supremo

Com base em texto enviado pelo presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União), Fux decidiu manter o número atual de cadeiras, sem permitir redistribuição entre estados que cresceram ou perderam população. Assim, Mato Grosso, que registrou aumento populacional segundo o Censo de 2022, continuará com o mesmo número de representantes, enquanto estados como Rio de Janeiro e Pernambuco, que tiveram retração, também manterão suas vagas.

“Não é justo isso. Rio de Janeiro, que perdeu população, vai ter quatro deputados importantes sem a representatividade constitucional, e Mato Grosso, que cresceu a população e poderia ter mais um ou dois, vai perder esse representante lá, que significava mais apoio para Mato Grosso. Então isso é ruim”, lamentou Avallone.

A decisão torna a disputa de 2026 ainda mais acirrada, já que Mato Grosso poderia contar com ao menos duas novas cadeiras a federal e mais espaço no parlamento estadual.

Veja vídeo

 
Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real.

Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.


 

0 comentários

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do site. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

 
Sitevip Internet