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12/10/2025 às 10:06

CONCLUSÃO DOS TRABALHOS

Vídeo | Dilemário destaca mentira de Emanuel e aponta que ‘futuro’ de CS Mobi depende de Abilio

Relator destaca que contrato é desvantajoso e orienta prefeito a reavaliar relação com a empresa

Da Redação - Luíza Vieira / Da Reportagem Local - Giovanna Baiocco

Vídeo | Dilemário destaca mentira de Emanuel e aponta que ‘futuro’ de CS Mobi depende de Abilio

Foto: Câmara de Cuiabá

O vereador Dilemário Alencar (União), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o contrato firmado entre a CS Mobi e a Prefeitura de Cuiabá, afirmou que o pedido de indiciamento do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (PSD) foi baseado em uma suposta mentira do ex-gestor. Além disso, o parlamentar destacou que o contrato é desvantajoso para o município e que cabe agora ao prefeito Abilio Brunini (PL) decidir entre repactuar ou rescindir o acordo com a concessionária.

Em coletiva de imprensa após a leitura do relatório, na tarde de sexta-feira (10), no plenário da Câmara de Cuiabá, o relator destacou que os trabalhos da CPI foram conduzidos de forma técnica e assegurando o amplo direito de defesa a todos os envolvidos.

Durante sua fala, Dilemário mencionou o depoimento de Emanuel, que foi ouvido junto ao ex-secretário de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Francisco Vuolo, também incluído no pedido de indiciamento. Segundo o vereador, o ex-prefeito mentiu ao afirmar que não havia autorizado a CS Mobi a ter acesso direto ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

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“Nós estamos apontando o indiciamento do ex-prefeito Emanuel Pinheiro porque ele foi o grande articulador desse contrato que deu desvantajosidade para o município e também ele mentiu na CPI, onde disse que não deu ordem para dar possibilidade a essa empresa privada abocanhar recursos do FPM do município de Cuiabá. Ele disse que não deu essa ordem e nós descobrimos, na investigação da CPI, que ele mesmo assinou o primeiro termo aditivo que entregou boa parte do FPM da nossa cidade para essa empresa privada”.

Sobre o futuro do contrato, Dilemário ponderou que a decisão deve partir do Executivo, seja por meio de uma repactuação que permita a readequação das cláusulas, seja pela rescisão total.

O vereador fez apenas uma ressalva: que as obras do Mercado Municipal Miguel Sutil não sejam prejudicadas por qualquer decisão que venha a ser tomada.

“Então o prefeito Abilio agora tem os elementos para decidir se busca uma repactuação, se livrando da questão draconiana de todo mês ter que pagar recursos do FPM. Outra alternativa é o prefeito estudar, do ponto de vista jurídico e técnico, a possibilidade de romper esse contrato e buscar uma alternativa para a continuidade da obra do mercado municipal, porque também nós não queremos que essa obra paralise”, concluiu.

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