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11/10/2025 às 15:14

SANTUÁRIO DE ELEFANTES

Elefanta Pupy morre em Chapada dos Guimarães após complicações gastrointestinais

Animal era uma das residentes mais queridas do local e foi velada por sua companheira, Kenya

Leticia Avalos

Elefanta Pupy morre em Chapada dos Guimarães após complicações gastrointestinais

Foto: Reprodução/Instagram

O Santuário de Elefantes Brasil, localizado em Chapada dos Guimarães (66 km de Cuiabá), comunicou na manhã deste sábado (11) a morte de Pupy, uma das residentes mais conhecidas do local. Segundo a instituição, a elefanta faleceu na noite de sexta-feira (10) em decorrência de complicações gastrointestinais.

De acordo com o santuário, Pupy vinha apresentando desconfortos digestivos nos últimos dias — um problema recorrente em seu histórico de saúde. Mesmo medicada e sob acompanhamento veterinário, seu quadro piorou na tarde de sexta-feira. Horas depois, perdeu as forças e caiu, morrendo logo em seguida, apesar da tentativa de reanimação da equipe.

Kenya, sua companheira de recinto, permaneceu ao lado do corpo durante toda a noite. O santuário relatou que ela demonstrou preocupação e, após a morte de Pupy, se deitou próxima a ela — um comportamento comum entre elefantes diante da perda de membros do grupo.

Pupy chegou ao Brasil vinda de Buenos Aires, Argentina, e chamou a atenção do fundador do santuário, Scott Blais, por aparentar idade muito superior aos seus pouco mais de 20 anos. Segundo ele, o corpo da elefanta carregava “o peso de anos de privação”, resultado das condições de cativeiro.

Uma equipe de patologia realizará necropsia para esclarecer as causas da morte, processo que pode levar até três meses. O santuário destacou que esse é um dos aspectos mais difíceis do trabalho com animais resgatados: “Recebemos elefantes idosos, marcados por décadas de negligência. Nem sempre o tempo é suficiente para curar todas as feridas”.

Apesar da breve estadia, os cuidadores afirmaram que Pupy viveu seus últimos meses em liberdade e cercada de afeto. “Ela partiu rodeada de amor, cuidado e segurança. Kenya foi sua irmã mais velha, sua protetora. E nós seremos eternamente gratos por ter testemunhado essa amizade”, diz a nota.

Nos próximos dias, o santuário deve divulgar atualizações sobre a adaptação de Kenya após a perda. Nesta manhã, segundo a equipe, ela emitiu um longo ronco ao ver os tratadores — um sinal de reconhecimento e vínculo com os humanos que agora seguem cuidando dela.

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