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14/10/2025 às 08:01

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Vídeo | 'Vamos judicializar e contratar empresa terceirizada', diz Abilio em caso de greve na Saúde

'Se ameaçar a greve, a gente ameaçar substituir o procedimento de funcionamento', declarou ainda o mandatário

Da Redação - Luíza Vieira / Da Reportagem Local - Helder Douglas

Vídeo | 'Vamos judicializar e contratar empresa terceirizada', diz Abilio em caso de greve na Saúde

Foto: Leiagora

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que, caso os servidores da Saúde entrem em greve, a Prefeitura irá “judicializar e contratar empresa terceirizada” para garantir a continuidade dos atendimentos. O gestor classificou o possível movimento como “ilegal” e alertou que os servidores envolvidos estarão sujeitos a Procedimentos Administrativos Disciplinares (PAD) e até exoneração.

A mobilização ocorre após o anúncio de que os adicionais de insalubridade pagos aos profissionais passarão por redução significativa, em razão da adequação dos percentuais conforme a legislação federal.

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“O servidor que estiver fazendo greve ilegal, a gente vai partir para o processo do PAD, vai partir para o processo da judicialização e vai partir para o processo da terceirização. Esse vai ser o caminho, porque eu não vou deixar a população sem atendimento”, declarou.

“Então qualquer ameaça de greve também é uma ameaça nossa. Se ameaçar a greve, a gente ameaçar substituir o procedimento de funcionamento. E aí a gente vai para linha de enfrentamento mesmo, mas a população não ficará sem atendimento”, completou.

Atualmente, o município paga o adicional de insalubridade de acordo com as qualificações e cargos dos servidores, o que gera variação entre profissionais da mesma categoria, como enfermeiros e médicos. A partir deste mês, Brunini pretende unificar o cálculo com base no “salário mínimo regional”, conforme determina a lei federal.

“O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo”, diz trecho da norma.

Quanto à porcentagem por grau de insalubridade, o gestor explicou que os critérios serão definidos até dezembro deste ano. A mudança pode gerar impacto de até R$ 2,5 mil a menos nos vencimentos de alguns servidores.

Sem avanços no diálogo com a categoria e diante da iminência de paralisação, Brunini reforçou que recorrerá a alternativas para manter os serviços.

“Ah, mas nós não vamos trabalhar. Tem muita gente querendo trabalhar. Isso é claro, nem que eu tenha que contratar o serviço na rede particular, nas clínicas particulares, nos hospitais particulares, não vou deixar a população sem atendimento. Agora, se eles quiserem fazer greve ilegal, aí cabe a justiça e todos os procedimentos para suspender essa greve”.

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