A ocorrência de dezenas de casos de sarampo no país, e a morte confirmada de um bebê de sete meses na capital amazonense neste mês, deixaram a população em alerta. A doença, que não era registrada desde 2014, tem preocupado os brasileiros.

A enfermidade, que é provocada por um vírus, tem atingido outros países também. Segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Unicef, os casos de sarampo registrados sofreram um aumento em todo o mundo no ano passado, que podem ter sido ocasionados pela baixa cobertura vacinal em alguns países.

De acordo com as estimativas divulgadas, em 2017 foram registrados 173.330 casos, representando um aumento de 41 mil casos em um ano. Do total, 775 casos foram no continente americano.

Segundo o Ministério da Saúde, a forma eficiente de prevenção é a vacina. Além do sarampo, a Tríplice Viral protege ainda contra a rubéola e a caxumba. Já a Tetra Viral fornece uma proteção adicional contra a varicela. Ambas podem ser encontradas na rede pública o ano inteiro. A indicação é tomar duas doses em um intervalo de um a dois meses. Em crianças, a recomendação é que esse intervalo seja maior, com a primeira dose tomada entre os 12 e 15 meses de vida.

Recomenda-se que, mesmo quem não sabe ou não tem certeza se já recebeu a dose, tome a vacina, visto que não há prejuízo para a saúde, caso seja vacinado novamente.

O sarampo já foi uma das principais causas de morte infantil e pode deixar sequelas neurológicas. Entre os sintomas da doença estão: febre alta, tosse, coriza, irritação nos olhos, manchas vermelhas na pele e pontos brancos na mucosa bucal.

Não há tratamento específico para a doença. Em casos mais graves, a vitamina A pode ser administrada. Já em situações mais amenas, a ingestão de líquidos e controle da febre ajudam a evitar complicações.