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20/07/2018 às 07:32

Dr. Bumbum e mãe são detidos no Rio de Janeiro

Maisa Martinelli

O médico Denis Furtado, conhecido como Dr. Bumbum, e sua mãe, Maria de Fátima Furtado, foram presos na tarde desta quinta-feira (19). Os dois são suspeitos pela morte da mato-grossense Lilian Calixto no último domingo (15), após um procedimento estético realizado no apartamento do médico no Rio de Janeiro.

Eles foram encontrados por policiais do 31º BPM em um centro empresarial na Barra da Tijuca. Segundo informações da delegada responsável pelo caso, Adriana Belém, da 16ª DP, ambos estavam no escritório de um advogado, com quem ela negociava a rendição. Belém afirmou que havia um acordo com a defesa do acusado para que ele se entregasse na tarde desta quinta.

Para chegar até eles, o setor de inteligência do batalhão da PM contou com o auxílio do Portal dos Procurados, site de disque-denúncia que oferecia recompensa por informações do paradeiro do rapaz e sua mãe.

Denis e Maria chegaram à delegacia às 16h13 acompanhados do advogado. Nenhum dos dois falou com a imprensa. Antes de ser preso, Dr. Bumbum postou vários vídeos em seu perfil do Instagram, onde falava que a morte de Calixto é um ?mistério? e se dizia ?injustiçado?.

?Como todo mundo sabe, aconteceu uma fatalidade. Mas uma fatalidade que acontece com qualquer médico. Uma paciente minha, no consultório, após um procedimento de bioplastia de glúteo, que eu já realizei 9 mil, ela saiu do consultório muito bem, e umas 6 horas após, eu a levei para o hospital, e ela chegou ao óbito algumas horas após, com parada cardíaca. É um mistério ainda a causa da morte, mas é uma injustiça o que estão falando de mim na televisão. É uma injustiça me acusarem de não ser médico, eu tenho CRM antigo. É uma injustiça dizerem que o procedimento não é habilitado?, afirmou ele em um dos vídeos.

A declaração foi publicada às 16 horas, quando ele já havia sido detido, no carro, a caminho da delegacia. Na imagem, o médico vestia a mesma roupa com a qual chegou na delegacia, indicando que as gravações foram feitas no mesmo dia.

"Eles vão ficar aqui na delegacia. Tem muita coisa para esclarecer. São muitas perguntas para fazer: como se dava aquela atividade, se havia autorização, como se deu a morte da paciente, por que ele não ficou no hospital. Ou seja, as perguntas que todo mundo se faz nesse momento?, explicou a delegada. Segundo ela, eles devem responder por homicídio qualificado e associação criminosa.

Lilian Calixto, 46 anos, era natural de Barra do Bugres/MT, e vivia em Cuiabá, onde trabalhava em uma agência bancária. Ela deixa o marido e dois filhos.

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