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24/07/2018 às 14:46

Rejeição a Taques une lideranças do agronegócio em torno da candidatura de Mauro Mendes

Redação Leiagora

Com o envolvimento direto de nomes como Adilton Sachetti, Jaime Campos, Otaviano Pivetta, Zeca Viana e Carlos Fávaro e apoio indireto de Blairo Maggi, o setor do agronegócio define a preferência pela candidatura de Mauro Mendes ao governo do Estado. A causa principal da rejeição ao governador Pedro Taques está na paralisação da economia do estado e a sobrecarga tributária depositada sobre a classe produtora através de medidas como a imposição do FETHAB 2 e mais recente do Fundo do Estabilidade Fiscal, que penaliza principalmente os pecuaristas, suinocultores, piscicultores e avicultores com o aumento de 3,6% no custo do farelo de soja utilizado para a formulação da ração animal.

As lideranças rurais entendem que o governo Taques vem sangrando a classe com essas contribuições e não tem devolvido em forma de obras de infra-estrutura(estradas/pontes) previstas na proposta que levou a criação do FHETAB 2. A Aprosoja vem contestando no judiciário que o estado de Mato Grosso vem repelindo investimentos e investidores ao criar uma complexa burocracia tributária que vem impedindo a instalação de novas empresas e a mudança de empresas instaladas para outros estados. Como exemplo, é citada a dificuldade para se obter uma inscrição estadual, com prazo de até seis meses, sendo que um único funcionário da SEFAZ está autorizado a conceder a autorização e os interessados sendo submetidos a vexame e investigação policial.

Em seu discurso de lançamento de candidatura nesta quarta-feira (24), o pré-candidato Mauro Mendes disse que ??O grande desafio não é só eleitoral, mas é encontrar um Estado que padece de condições mínimas para prestar um bom serviço ao cidadão. Todos são testemunhas do quanto o Estado está inadimplente com seus fornecedores. A dívida já chegou em R$ 3,6 bilhões de restos a pagar. Há quatro anos eram R$ 800 milhões?.

Também está pesando na inclinação do setor do agronegócio pela candidatura de Mauro Mendes, a insensibilidade do governo Taques durante a greve dos caminhoneiros, quando ao invés de ajudar a amenizar a situação, o governo anunciou o congelamento do ICMS do frete, mas maliciosamente aumentou a pauta fiscal, resultando num aumento no custo. Estas e outras decisões políticas e administrativas somam um conjunto de descontentamentos de fortalecem a união em torno de Mendes.

 

Direto da Redação, por Paulo Pedra

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