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25/07/2018 às 09:09

SBCP emite nota sobre a necessidade de profissionais especializados para a realização de procedimentos estéticos

Maisa Martinelli

Casos de óbitos envolvendo procedimentos estéticos e cirurgias plásticas têm assustado a população brasileira nos últimos dias. A morte das mato-grossenses Edléia Daniele Ferreira Lira, de 33 anos, ocorrida em maio após realizar uma cirurgia plástica, e Lilian Calixto, 46, que aconteceu no último dia 15 depois de um procedimento de preenchimento de glúteo, trouxeram o assunto à tona.

Com o objetivo de alertar a população, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) emitiu um comunicado falando sobre os perigos dos procedimentos estéticos e a necessidade de buscar por profissionais habilitados e locais adequados para realizar tais cirurgias.

Confira a nota na íntegra:

SBCP alerta: somente médicos especialistas estão habilitados a realizar procedimentos estéticos e em locais apropriados

Com base nos últimos acontecimentos, envolvendo óbitos de pessoas que passaram por procedimentos estéticos com médicos não especialistas em cirurgia plástica e em locais inadequados, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica esclarece que medicina estética e congêneres não são especialidades médicas reconhecidas pelas entidades representativas dos médicos como a Associação Médica Brasileira (AMB) e Conselho Federal de Medicina (CFM).

 Desde 2016, com a alarmante invasão da especialidade não apenas por médicos não especialistas como por não médicos, a SBCP criou o Projeto Nacional de Defesa da Especialidade, que, desde então, segue judicializando contra profissionais que realizam procedimentos invasivos à especialidade, assim como denunciando na justiça práticas realizadas por estes não especialistas e que colocam muitas vidas em risco, resultando em casos como os noticiados nos últimos dias. A SBCP objetiva determinadamente a excelência ética e científica da Cirurgia Plástica, em prol da segurança da população.

O Título de Especialista em cirurgia plástica assegura a qualificação e formação científica do médico (por meio de mínimo 11 anos de estudo, treinamento e aperfeiçoamento), chancelados por órgãos oficiais (Conselho Federal de Medicina, Associação Médica Brasileira, Ministério da Educação e SBCP).

 Procedimentos estéticos invasivos ou cosmiátricos devem ser realizados com indicação médica (médicos especialistas em Dermatologia e Cirurgia Plástica).

Diretoria Executiva

 Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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