O governador Pedro Taques (PSDB), durante o lançamento de sua pré-candidatura a reeleição ao governo de Mato Grosso, garante que não vê dificuldades em dividir palanque com o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), do mesmo partido da pré-candidata ao senado Selma Arruda (PSL) que faz parte da chapa  do então chefe do executivo estadual.

"Isso não é novidade na história de Mato Grosso. Dante de Oliveira na campanha de 1994, pediu voto para quatro candidatos, na campanha passada tínhamos partidos com três candidatos, isso é absolutamente normal. Agora, temos que fazer uma reflexão sobre a sociedade brasileira que existem vários posicionamentos, as pessoas que defendem determinados pontos de vista. Você pode não concordar com isso, mas tem que respeitar esse ponto de vista. A nossa coligação, assim que registrarmos candidatura na Justiça Eleitoral, o palanque para o Bolsonaro e Geraldo Alckmin (PSDB), estará a disposição, não vejo dificuldades nisso". destacou o governador.

Ainda na coletiva, Taques descartou o nome do deputado Max Russi (PSD) e afirma, que o nome a vice ainda está sendo definido junto a sua base aliada. Nos bastidores o PSDB tem conversas avançadas e busca ter o apoio do PSD. As duas legendas são aliadas nacionais.

"O vice será consolidado até a convenção. Estou conversando com várias pessoas, vários segmentos e vários partidos. Ele vai ser definido no momento certo, sem pressa"

Ao ser questionado sobre enfrentar um grupo de políticos que eram aliados nas eleições anteriores, Taques garante estar do mesmo lado, tendo princípio da veracidade.

"Eu estou do mesmo lado, eu não mudei, defendo os mesmos princípios, estou no mesmo lugar. Na eleição a verdade sempre aparece, e isso para mim é muito bom, porque muitas verdades aparecerão" finalizou.