01/08/2018 às 15:14
Rafael Costa
Após toda a polêmica em torno de uma possível ?guerra comercial?, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, fechou um acordo com a União Europeia (UE) no qual favorece a importação da soja produzida em seu país e ameniza as barreiras comerciais. O resultado foi um aumento de 283% na comercialização do grão nas cinco primeiras semanas do ano comercial 2018/19, para cerca de 360 mil toneladas. Em contrapartida, os volumes de soja importada do Brasil, maior exportador global, caíram 28,6% na mesma comparação.
De acordo com a UE, o aumento nas importações de soja dos EUA foi o primeiro desdobramento de um acordo assinado entre Washington e a Comissão Europeia. Com o bloqueio das transações comerciais entre China e EUA, a soja no país norte-americano ficou mais barata para outros destinos.
Guerra comercial
Em abril, os EUA anunciaram tarifas de US$ 50 bilhões sobre 1,3 mil produtos chineses, alegando violação de propriedade intelectual. Em resposta à taxação, a China impôs tarifas de 25% sobre 128 produtos dos EUA, entre eles a soja.
Os dois países vêm fazendo consecutivos anúncios de barreiras comerciais e retaliações, gerando temores sobre uma guerra comercial. Como os envolvidos são as principais potências mundiais, o conflito tende a afetar a economia de outros países em nível mundial. Isto porque as cadeias de produção e consumo estão interligadas.
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