02/08/2018 às 07:06
Maisa Martinelli
O Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro divulgou o laudo da morte da bancária mato-grossense Lilian Calixto, concluindo que o motivo de seu óbito foi uma embolia pulmonar, após procedimento de preenchimento de glúteo com o médico Denis Furtado.
O documento do IML apontou que a embolia pulmonar interrompeu o fluxo sanguíneo do pulmão de Calixto. A perícia utilizou o termo ?embolia em partículas?, devido à presença de micropartículas espalhadas pelo órgão.
O médico, conhecido como Dr. Bumbum, aplicou 300 ml de PMMA (polimetilmetacrilato) nos glúteos de Lilian. A Anvisa permite o uso da substância, porém limita a quantidade. Mesmo assim, especialistas não recomendam o uso de PMMA no bumbum, pois há risco do produto atingir vasos sanguíneos maiores e provocar uma embolia pulmonar, como ocorreu com a bancária.
Furtado, sua mãe, Maria de Fátima, e sua namorada, Renata Cirne, estão detidos desde o dia 19 de julho, sob a acusação de homicídio e associação criminosa.
Segundo a delegada do caso, Adriana Belém, não resta dúvidas de que o trio teve participação na morte da mulher, principalmente por assumirem o risco de realizar o procedimento em um local inapropriado ? o apartamento de Denis. ?Nós não temos dúvidas em afirmar que Lilian morreu em decorrência daquele procedimento feito em local completamente inadequado?, afirmou.
Lilian saiu de Cuiabá e foi até o Rio de Janeiro no dia 14 de julho para realizar a bioplastia com Denis, porém horas depois passou mal e foi levada ao hospital, onde médicos tentaram a recuperação de Lilian, porém ela veio a óbito na madrugada de domingo (15).
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